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Ação recolhe 70 toneladas de resíduos nas proximidades de escolas do Itapoã

Força-tarefa do GDF visa à remoção de materiais volumosos e entulhos que possam propiciar a proliferação do mosquito Aedes aegypti

Equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) estão empenhadas na remoção de materiais volumosos, inservíveis e entulhos acumulados em endereços do Itapoã. O objetivo da ação é retirar das ruas ambientes propícios para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue. Até o momento, a força-tarefa já resultou na remoção de 70 toneladas de lixo depositadas nos arredores da Escola Classe 1, Centro de Ensino Fundamental Zilda Arns e Centro Educacional 1.

“Essa é uma ação preventiva do GDF, uma vez que, em alguns pontos, já era possível ver a água se acumulando. O nosso objetivo, portanto, é debelar qualquer situação que possa, de certa forma, contribuir para que o mosquito se reproduza”, detalha o coordenador do Polo Leste do GDF Presente, Júnior Carvalho.

Além das equipes do programa, a ação também conta com a participação ativa de servidores da Administração Regional do Itapoã, do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Vigilância Ambiental e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap).

O administrador regional do Itapoã, Dilson Bulhões, explica que o trabalho foi priorizado nos endereços educacionais a fim de garantir um retorno seguro aos estudantes da rede pública, cujo ano letivo será retomado na próxima segunda-feira (19). “Essa ação que estamos fazendo é um desdobramento do decreto emergencial instaurado pelo GDF contra a dengue”, enfatiza.

Segundo Bulhões, o próximo foco de atuação da força-tarefa será a remoção de resíduos de lotes abandonados. “Vamos atrás dos lotes vazios, que serão catalogados, limpos e, posteriormente, notificados. Iremos encaminhar esses endereços para a DF Legal para que possam tomar as medidas cabíveis”, prossegue.

Engajamento no combate

Entre 1º de janeiro e 13 de fevereiro deste ano, a Ouvidoria-Geral do Distrito Federal registrou 3.409 denúncias e demandas relacionadas à dengue. No mesmo período do ano passado, foram computadas apenas 253 ocorrências. Ou seja, na prática, houve um aumento de 1.247,4% nos registros.

Para a vice-governadora do DF, Celina Leão, o aumento expressivo na participação da população reflete o trabalho de conscientização realizado pelas equipes de governo. “A população do Distrito Federal está mais atenta e, como fizemos uma ostensiva campanha de sensibilização, as pessoas já sabem identificar potenciais focos da doença. O nosso objetivo é justamente fortalecer essa relação de confiança com a população para agirmos assertivamente onde são apontados os problemas”, destaca.

É por meio das demandas computadas na Ouvidoria-Geral que o governo direciona e reforça o trabalho em locais com mais incidência de casos, concentrando a fiscalização nesses pontos. Ao registrar no canal, o órgão recebe imediatamente a solicitação e, nesse instante, começa a contar o prazo legal para que sejam tomadas as providências e, o cidadão, respondido.

 

 

Victor Fuzeira, da Agência Brasília | Edição: Carolina Lobo

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