Áreas serão destinadas a equipamentos culturais, com calçadas acessíveis e vagas de estacionamento
Brasília terá cinco novos lotes no Eixo Monumental Oeste (EMO) para equipamentos culturais como bibliotecas e museus, entre outros, recebendo atividades artísticas e criativas ligadas ao Patrimônio Cultural e Ambiental. A iniciativa está no Decreto n° 46.488, assinado pelo governador Ibaneis Rocha e publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (5).
O texto elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh-DF) aprova o projeto de parcelamento do solo do EMO e determina as dimensões, localização e áreas para estacionamentos e acessos. Os espaços ficam no trecho entre a Praça do Cruzeiro e a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), cada um deles tendo 7.125 m².
“Esse decreto será muito importante para o futuro cultural de Brasília, porque permitirá que novos equipamentos culturais sejam construídos no Eixo Monumental nos próximos anos, completando esse corredor cultural que começa na Torre de TV”, afirmou a secretária adjunta de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Janaína Vieira. “Lembrando que os projetos arquitetônicos das futuras edificações precisarão ser aprovados em concursos públicos.”
Os lotes foram dispostos dois a dois, com acessos pelas vias transversais existentes. Um deles fica em frente à Igreja Rainha da Paz, dois deles na altura das Quadras 500 do Sudoeste e os outros dois entre o Setor Militar Urbano e o Cruzeiro Velho.
Um deles já está reservado para receber a futura sede do Arquivo Público do Distrito Federal (APDF). O lote anteriormente proposto precisou ser deslocado para garantir uma visão mais livre do pôr do sol vislumbrado da Praça do Cruzeiro.
Estacionamentos e acessibilidade
Cada lote oferecerá cerca de 100 vagas de estacionamento em área pública, além das vagas dentro dos lotes, previstas em subsolo, atendendo à demanda por vagas públicas e seguindo como premissa os estacionamentos do Centro de Convenções Ulisses Guimarães e do Memorial JK.
Os lotes serão criados com distância mínima de 100 metros entre eles e deverão respeitar os parâmetros de afastamentos, manutenção e acesso pelas vias locais. Para interligar cada um deles, foi proposta uma calçada acessível com 10 metros de largura, acompanhada de uma travessia de pedestres elevada, priorizando as caminhadas entre uma edificação e outra.