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Campanha Julho Amarelo alerta para a prevenção das hepatites virais

Doença é silenciosa e, alguns casos, pode ser fatal; vacinas e tratamentos estão disponíveis para a população na rede pública de saúde do DF

 

A hepatite é uma doença silenciosa que pode ser muito perigosa. Com o intuito de prevenir, reforçar as ações de vigilância e fazer o controle das formas virais, foi instituída a campanha Julho Amarelo. A prevenção é sempre o melhor caminho. Para alguns tipos há vacina, e para todas as formas da doença os tratamentos estão disponíveis na rede pública de saúde do Distrito Federal.

A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus, que são o foco do Julho Amarelo, ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool ou drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas. Entre os sintomas estão cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

As hepatites virais são classificadas em A, B, C, D (Delta) e E. Apenas os tipos C e E não têm vacina. Elas podem ser transmitidas por contágio fecal-oral, principalmente, em locais com condições precárias de saneamento básico e água, alimentos contaminados e relações sexuais desprotegidas.

Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília

Também pode ocorrer contágio por meio de contato com sangue contaminado, agulhas, seringas, lâminas de barbear ou materiais de manicure infectados; por transfusão de sangue ou hemoderivados ou o vírus ser passado de mãe para filho durante a gravidez, caso não haja a profilaxia correta para evitar o contágio. As mais comuns são causadas pelos tipos A, B e C.

De acordo com a médica infectologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) Sônia Maria Geraldes, a “grande meta do Julho Amarelo é ampliar as testagens” entre a população.

 

Por Ana Paula Siqueira, da Agência Brasília | Edição: Ígor Silveira
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