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Casamento Comunitário oficializa união de 91 casais no Pontão do Lago Sul

Sacramento do matrimônio ocorreu no entardecer deste domingo (6)

 

Mais de 90 casais subiram ao altar para dizer o tão esperado “sim” um ao outro. Às margens do Lago Paranoá, o Pontão do Lago Sul foi o local escolhido para proporcionar um momento especial e inesquecível aos selecionados da segunda edição do Casamento Comunitário de 2024. O sacramento do matrimônio foi oficializado no entardecer deste domingo (6) e os noivos contaram com trajes, buquês, doces, cabelo e maquiagem, transporte, além de sorteios de brindes.

O Casamento Comunitário foi instituído pelo Decreto nº 41.971, de 7 de abril de 2021 | Foto: Joel Rodrigues/Agência BrasíliaOrganizado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o espaço foi decorado com flores e os noivos tiveram direito a música ao vivo e marcha nupcial.

“É uma alegria estar mais uma vez na 10° edição do Casamento Comunitário. Conseguimos praticamente dobrar o número de casais e aproveitar esse cenário tão bonito e essa estrutura montada pelo GDF para o grande dia. Também aumentamos o número de parceiros, que sonham junto com todos nós”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.

Acompanhados por autoridades locais e convidados dos casais, os responsáveis por oficializar a união dos noivos foram os juízes de paz Mirtala Carvalho Delmondez, do cartório de Sobradinho; Carla Cristina Garcia Andrade, de Taguatinga; e Josicélia do Nascimento Ramos de Sousa, de Samambaia.

Todos os contemplados ficaram isentos dos custos e tiveram acesso a vestido de noiva, terno, buquê e maquiagem concedidos pelo governo e por parcerias com a sociedade civil e a iniciativa privada, a exemplo do Sistema S – o preparo das noivas ficou a cargo do Senac, no Setor Comercial Sul.

“O Senac é uma escola de formação profissional que prepara profissionais para o mercado de trabalho e a participação junto ao GEF aperfeiçoa o aprendizado dos alunos, preparando as noivas do ponto de vista de maquiagem, cabelo e ajuste no vestuário. São profissionais que estão entrando no mercado de trabalho realizando o sonho das pessoas de ter o casamento formal no Pontão do Lago Sul”, defendeu o diretor regional Senac-DF, Vitor Corrêa.

Lanaya Ribeiro e Sérgio Rodrigues: “O Casamento Comunitário foi um pontapé para a gente oficializar nosso relacionamento”, disse o autônomo”, disse Sérgio

O Casamento Comunitário foi instituído pelo Decreto nº 41.971, de 7 de abril de 2021. Desde a primeira edição, em 2020, a política pública tem como objetivo garantir os direitos civis aos noivos e estimular o convívio familiar. O programa é voltado para casais residentes no DF, hipossuficientes e que desejam a habilitação, o registro e a certidão de casamento.

Sonho realizado

“Eu estou maravilhada com essa oportunidade única que o GDF está dando para nós. Não é todo mundo que tem condições de realizar o sonho de se casar na beira do Lago. E além de tudo, disseram que esse vestido meu eu to sendo a primeira a vesti-lo. Estou me sentindo ainda mais especial e única”.

O relato é da comerciante Lanaya Ribeiro, de 28 anos. Ela vai dizer o tão esperado “sim” ao seu esposo, Sérgio Rodrigues, 20. “É muito bom estar aqui para celebrar a nossa união. Isso é uma benção. O Casamento Comunitário foi um pontapé para a gente oficializar nosso relacionamento”, disse o autônomo.

A emoção também tomou de conta da Micaele Dias, 26, e seu futuro esposo, Fernando Gabriel da Silva, 46. Grávida de seu primeiro filho, a cabeleireira revelou estar empolgada: “Eu estou me sentindo realizada. Toda mulher que estivesse no meu lugar se sentiria assim, principalmente com um casamento com tudo pago pelo governo. O meu sonho se realizou”.

“Quando eu estava descendo as escadas da Rodoviária do Plano Piloto e recebi o panfleto do Casamento Comunitário, aquilo foi um sinal de Deus. Foi uma emoção muito grande, porque a nossa condição financeira era zero. Não temos dinheiro. As expectativas de vida a partir de agora são as melhores possíveis”, disse o esposo Fernando.

 

Por Thaís Miranda, da Agência Brasília | Edição: Ígor Silveira
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