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CLDF aprova sessões de cinema adaptadas para pessoas com Transtorno do Espectro Autista

Robério destaca que o objetivo fazer com que o cinema seja uma extensão do processo de tratamento, de crianças e adolescentes com TEA

obério destaca que o objetivo fazer com que o cinema seja uma extensão do processo de tratamento, de crianças e adolescentes com TEA
Foto: Reprodução/TV Câmara Distrital

Comuns a muitas pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a hiperatividade, a dificuldade de concentração, a sensibilidade auditiva e visual, bem como a necessidade de permanecer sentado por muito tempo, podem tornar uma sessão convencional de cinema um grande desafio. Como forma de avançar no processo de inclusão desse público, a Câmara Legislativa aprovou, nesta quarta-feira (10), o projeto de lei nº 1.320/20, que obriga as salas de cinema do DF a realizarem, no mínimo uma vez por mês, sessão adaptada para crianças e adolescentes com TEA. O texto, proposto pelo deputado Robério Negreiros (PSD), estabelece uma série de adequações às necessidades dessas pessoas.

De acordo com o PL, as sessões adaptadas deverão ser identificadas com o símbolo mundial do espectro autista, a ser afixado na entrada da sala de exibição. Durante as projeções, não será exibida publicidade comercial, as luzes da sala deverão ficar levemente acesas, e o filme deverá ter o volume do som reduzido. Além disso, as pessoas com transtorno e seus familiares poderão entrar e sair durante a exibição.

Como forma de promover a inclusão, essas sessões não serão restritas aos que estão no espectro e seus acompanhantes, serão apenas preferenciais para esses espectadores. “O objetivo dessa proposição é ambientar e acolher as crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em salas de cinema com sessões adaptadas e fazer com que essa atividade seja uma extensão do processo de tratamento, para que evoluam e encontrem seu espaço na sociedade”, justifica Negreiros no texto que acompanha o PL. O parlamentar destaca que uma lei semelhante já foi aprovada em São Paulo em 2020.

A matéria foi aprovada em primeiro turno com 16 votos favoráveis e um contrário, da deputada Júlia Lucy (Novo), e ainda precisa passar por uma segunda votação no plenário da Casa. Fonte: Denise Caputo – Agência CLDF

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