Antenados Blog Esporte Crianças com hemofilia entram em campo com jogadores no Mané Garrincha
Esporte

Crianças com hemofilia entram em campo com jogadores no Mané Garrincha

Pacientes atendidos no Hemocentro de Brasília viveram um momento especial e ainda puderam mostrar a importância da prática esportiva para o tratamento deles

 

Um grupo de dez pacientes com hemofilia atendidos no ambulatório de coagulopatias hereditárias da Fundação Hemocentro de Brasília entrou em campo de mãos dadas com jogadores de futebol. As crianças. com idades entre 3 e 13 anos. participaram da partida entre Atlético Mineiro e Juventude nesta terça-feira (16), no Estádio Mané Garrincha. O jogo foi válido pelo campeonato brasileiro.

O objetivo da ação foi proporcionar um momento especial aos pacientes hemofílicos e incentivar a prática esportiva. A hemofilia é uma doença congênita (desde o nascimento) e hereditária que afeta a coagulação do sangue. Assim, quem tem a doença pode sofrer perda de sangue, interna ou externa, acima do normal quando se machuca, por exemplo.

Segundo a hematopediatra e diretora de ambulatórios do Hemocentro de Brasília, Melina Swain, a prática esportiva traz mais qualidade de vida aos pacientes. “Em conjunto com o tratamento, o esporte e a atividade física em geral ajudam a fortalecer a musculatura, a estabilizar as articulações e a evitar sangramentos”, afirma a especialista.

No início da partida, por volta das 19h, as crianças entraram acompanhadas do time do Juventude, enquanto os pais as assistiam da arquibancada. Um dos pacientes foi Lewis Bermudes, 11 anos, que se mudou da Venezuela para Brasília com a família especialmente para o tratamento da doença.

Ao lado do pai, José, o menino Lewis Bermudes estava radiante depois do jogo: “Foi muito legal ver os jogadores de perto e entrar em um lugar tão grande e cheio de gente”

O garoto, que nunca tinha assistido a uma partida de futebol em um estádio, ficou empolgado com o evento. “Eu nem dormi direito à noite só pensando no jogo. Foi muito legal ver os jogadores de perto e entrar em um lugar tão grande e cheio de gente”, comemorou.

Ambulatório atende mais de 300 pacientes

 

Por Agência Brasília, com informações da Fundação Hemocentro de Brasília | Edição: Vinicius Nader
Sair da versão mobile