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DF está livre de febre aftosa sem vacinação e abre caminho para exportação

Com rebanho de aproximadamente 40 mil bovinos, capital do país une-se a outras 16 unidades da Federação que têm esse status zoossanitário

O Distrito Federal foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária como uma unidade da Federação livre da febre aftosa sem vacinação. Em linhas práticas, isso significa que a produção de bovinos e bubalinos deve ser valorizada e representar um crescimento econômico, inclusive com a possibilidade de exportação da proteína animal. Ao todo, o DF conta com um rebanho de aproximadamente 40 mil bovinos. Além do consumo interno, a capital se caracteriza pela produção de leite e aperfeiçoamento genético.

Para atingir esse selo de qualidade, produtores e o governo trabalharam em conjunto ao longo dos anos. O GDF acompanhou de perto os rebanhos e fez o controle da vacinação para que a capital não se tornasse um foco de disseminação e nem de ocorrência da febre aftosa. Já os produtores zelaram pela saúde dos animais e foram determinantes para essa condicionante que o DF atingiu ao lado de outras unidades da Federação com a publicação da Portaria nº 665 pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, em 25 de março.

“Isso representa um grande avanço, fruto de um trabalho bem-feito pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), principalmente da Defesa Agropecuária, que durante anos conseguiu, por meio da vacinação de bovinos e bubalinos, evitar a ocorrência de febre aftosa no DF. A portaria assinada pelo Ministério é um passo para que a gente possa trabalhar a exportação da carne bovina para outros países”, explica o secretário-executivo de Agricultura, Rafael Bueno. A normativa comemorada pelo secretário passa a valer a partir de 2 de maio.

Vale lembrar que o DF já era uma região livre da febre aftosa com vacinação e agora progrediu nesse status. Sendo assim, os produtores não precisam mais vacinar os rebanhos de agora em diante. Ainda assim, permanece o rígido controle da Seagri no controle de qualidade dos animais. “Com o status poderemos agregar mais preço aos animais comercializados para abate. É um grande avanço e esforço na parte zoossanitária”, acrescenta Bueno.

Além do reconhecimento, o DF está proibido de armazenar, comercializar e utilizar vacina contra a febre aftosa. Também fica restrita a movimentação de animais e de produtos desses locais para estados que ainda praticam a vacinação no país.

Próximos passos

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