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Escola Bilíngue Libras e Português Escrito de Taguatinga celebra conclusão de reforma

Instituição é referência em ensino para surdos no Distrito Federal

 

A Escola Bilíngue Libras e Português Escrito de Taguatinga celebrou, nesta quarta-feira (16), a conclusão das obras na unidade, que incluíram a reforma dos banheiros, troca do piso, pintura e intervenções artísticas no pátio. A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, e a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral (Subin), Vera Barros, visitaram a instituição pela manhã junto do coordenador da Regional de Ensino de Taguatinga, Murilo Marconi.

A Escola Bilíngue de Taguatinga foi criada em 2013 e atualmente atende a 59 alunos da educação infantil, anos iniciais e finais do ensino fundamental e ensino médio, além de 14 estudantes no noturno, onde funciona a Educação de Jovens e Adultos (EJA). A estrutura da escola é composta por 24 salas de aula, além de espaços comuns como ginásio e cantina.

Durante a visita, a secretária Hélvia enfatizou a importância de um ambiente escolar que estimule o aprendizado visual dos alunos surdos e a luta contínua por melhorias na infraestrutura da escola. “É um momento de celebração para a comunidade escolar, que está recebendo uma escola reformada e novos espaços adaptados. Quero agradecer a todos os envolvidos nesse projeto e parabenizar o coordenador da Regional de Ensino de Taguatinga, Murilo Marconi, por transformar nossa escola, que estava cinza e sem vida, em um ambiente alegre e festivo”, afirmou.

A instituição oferece serviços especializados, incluindo sala de recursos e o Centro de Apoio ao Surdo. A unidade também dispõe de educação em tempo integral, permitindo que todos os alunos que optarem por essa modalidade tenham até 10 horas de atendimento diário.

Desenvolvimento

Aluna da unidade desde 2007, Jamile de Sousa, de 15 anos, desenvolveu suas habilidades em Libras e aprendeu novos sinais

Uma das alunas que será beneficiada com a reforma da escola é Jamile de Sousa, de 15 anos. A aluna da Escola Bilíngue de Taguatinga desde 2007 enfrentou desafios de adaptação e comunicação na vida escolar. Na escola anterior, ela se sentia diferente e tímida, pois havia poucos alunos surdos. Ao conhecer sua nova professora, começou a aprender Libras e se surpreendeu ao ver que a nova escola contava com muitos surdos.

Com o apoio da docente, Jamile desenvolveu suas habilidades, conheceu novos sinais e melhorou a aprendizagem em português. A estudante ficou muito feliz com a reforma da unidade. “Está muito melhor, porque antes era velho, faltava pintura, cores. Agora, ficou tudo muito bonito”, comentou.

A diretora da escola, Clissineide Caixeta, falou sobre a importância da reforma e como as melhorias contribuem para o desenvolvimento dos estudantes. “Sabemos que os alunos surdos precisam de estímulo visual para compreender o mundo, e estamos lutando diariamente para adaptar nosso espaço a essa realidade,” disse a gestora.

Pdaf

A reforma da escola foi realizada por meio do Programa de Descentralização Financeira (Pdaf), com recursos oriundos de emenda parlamentar e da Coordenação Regional de Ensino de Taguatinga. O coordenador da Regional de Ensino, Murilo Marconi, explicou sobre os investimentos realizados na unidade.

A secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, visitou a instituição na manhã desta quarta (16)

“Durante nossa visita à Escola Bilíngue, no início do ano, identificamos a necessidade de intervenções no espaço físico para melhorar a estrutura, especialmente com a chegada das novas salas, que estão sendo construídas pela Novacap. A primeira ação foi reformar os banheiros dos alunos, incluindo o banheiro de acessibilidade, garantindo uma estrutura nova com melhorias em hidráulica, elétrica e revestimentos,” disse.

Murilo acrescentou que, em seguida, foi planejada a reforma das salas de aula, substituindo o piso antigo por granitina nova e renovando as pinturas interna e externa, além de realizar intervenções artísticas inspiradas na Turma da Mônica. A pintura é obra do artista local Minoru, que trouxe um toque especial ao pátio com desenhos em 3D e elementos de Libras, tornando a escola ainda mais inclusiva.

Por Agência Brasília, com informações da SEEDF | Edição: Ígor Silveira
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