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GDF inicia projeto de reforma do Setor Hospitalar de Taguatinga

Entre outras melhorias programadas, estão a transferência de quiosques e a construção de 20 vagas de estacionamentos e calçadas

O Governo do Distrito Federal (GDF) já deu início ao projeto de reforma do Setor Hospitalar de Taguatinga. Para deixar tudo pronto para quando o projeto de recuperação tiver início, a administração da cidade já retirou o mato alto que causava insalubridade e insegurança aos frequentadores do local. A área compreende a região onde estão os hospitais Anchieta, Regional de Taguatinga (HRT) e diversas clínicas médicas.

O ponto principal da reforma será a transferência dos 13 quiosques que
existem no local para área mais distante da pista
Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília

De acordo com a Administração Regional de Taguatinga, o projeto de construção de calçadas e estacionamentos é da Novacap. Após a aprovação do mesmo, será possível definir o valor da obra. O ponto principal da reforma será a transferência dos 13 quiosques que já existem no local para uma área mais distante da pista. Onde eles estão hoje serão construídas 20 vagas de estacionamentos e calçadas.

O administrador de Taguatinga, Bispo Renato, destacou que a acessibilidade é uma reivindicação antiga dos frequentadores daquele setor. “Estamos tentando resolver a questão do Setor Hospitalar. Já limpamos a área atrás dos quiosques, onde existiam até ratos”, disse. Renato também informou que a reforma incluirá a troca do asfalto que liga a via Samdu ao HRT. Segundo ele, a previsão é que a obra do asfalto seja concluída ainda este ano.

“O diferencial deste projeto é que satisfaz demanda sensível para os habitantes de Taguatinga e para quem não mora na cidade mas usa essa região hospitalar, onde o fluxo de pessoas é intenso” Bispo Renato, administrador de Taguatinga

Quiosques

A administração regional informou que os proprietários dos quiosques que estão interessados em dar continuidade ao negócio na região já apresentaram ao órgão a documentação necessária para a mudança de local. A transferência dos pontos de comércio será custeada pelos próprios donos.

Também de acordo com a administração, os quiosques deverão ser padronizados, mas não seguirão o modelo utilizado no Setor Hospitalar Sul, do Plano Piloto. “Em Taguatinga, consideramos dois tipos, os de 30 metros e outros de 60 metros quadrados, de acordo com a legislação que regula a matéria”, explicou a administração por meio de nota.

Os proprietários e colaboradores dos quiosques estão animados com a reforma. A vendedora Maria Edinete, de 36 anos, disse estar ansiosa pelo início e conclusão da obra. Ela está ali há dois anos e já entregou a documentação que permite o recuo do seu quiosque. “Vai ficar mais bonito, tira esse aspecto de lata que os quiosques têm ”, destacou.

A vendedora Maria Edinete está ansiosa pelo início e conclusão da obra:
“Vai ficar mais bonito, tira esse aspecto de lata que os quiosques têm”

A opinião de Maria Edinete é compartilhada por Fernando Lira, de 57 anos. “Vai ficar mais bonito, com tudo alinhado, vai ter um padrão”, previu. A documentação do quiosque em que Fernando trabalha também já foi entregue à administração.

“O diferencial deste projeto é que satisfaz uma demanda muito sensível para os habitantes de Taguatinga e para a população que não mora na cidade, mas que usa essa região hospitalar, onde o fluxo de pessoas é intenso”, explica o administrador de Taguatinga.

Bispo Renato acrescenta que a área dos 13 quiosques encontra-se muito precária em termos de infraestrutura. “Ali há um espaço público ocioso, abandonado, mal iluminado, sujeito a total insegurança no que se refere à saúde pública – seja pelo mato alto, insetos, ratos, lixo – e também à criminalidade. Outro ponto importantíssimo é aumentar a oferta de vagas de estacionamento público, um problema grave na região”,  afirma. Fonte: Catarina Lima, Da Agência Brasília

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