Antenados Blog Mobilidade Mais de 10 km de faixas exclusivas de ônibus já foram concretados na W3 Sul
Mobilidade Obras

Mais de 10 km de faixas exclusivas de ônibus já foram concretados na W3 Sul

Investimento do GDF passa dos R$ 25,6 milhões na execução das obras de recuperação de uma das mais importantes vias do DF, com geração de mais de 80 empregos diretos e indiretos; trabalho vai garantir durabilidade de até 20 anos ao pavimento

 

Uma das vias mais importantes da capital federal, a W3 Sul já tem 10,2 km de seus 12 km de faixas exclusivas para o transporte público reconstruídos com pavimento rígido em concreto. Os trechos finalizados estão em funcionamento, o que garante um deslocamento mais seguro e confortável para motoristas e usuários de ônibus. Para isso, o Governo do Distrito Federal (GDF) investe mais de R$ 25,6 milhões na execução das obras, gerando 80 empregos diretos e indiretos.

Atualmente, a atenção das equipes da Secretaria de Obras do DF (SODF) estão concentradas na execução das valas de transição entre o asfalto, destinado ao fluxo de veículos leves (carros e motocicletas), e o pavimento rígido em concreto, para o deslocamento de ônibus. “Estamos utilizando um pavimento semiflexível nesses espaços para evitar deformações. Caso contrário, com o intenso fluxo da via, o asfalto começaria a subir sobre a faixa exclusiva”, detalha o engenheiro Adoney de Jesus.

O pavimento rígido em concreto será usado nas faixas exclusivas para o transporte coletivo | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília

Segundo o executor da obra, a instalação do novo revestimento das faixas de transporte público está praticamente finalizada. “Até a Quadra 502 finalizamos esse serviço. Hoje, falta preencher as valas de transição da quadra 503 em diante e, na semana que vem, será iniciada a fresagem e compactação do trecho das 700, do Setor de Rádio e TV Sul até a Dom Bosco e depois da igreja até a 703.”

A comerciante Francisca da Silva Batista, de 57 anos, está há três décadas na W3 Sul e viu de perto a mudança da via. “Antes dessa obra, aqui estava uma bagunça. A pista estava cheia de buracos, toda quebrada; faltava acessibilidade, era difícil para cadeirantes e pedestres. Agora, depois de 33 anos, finalmente está melhorando”, relata.

Francisca Batista: “Antes dessa obra, aqui estava uma bagunça. Agora, depois de 33 anos, finalmente está melhorando”

William dos Santos, 38, é gerente em uma das lojas mais longevas da região. Ele também aprova os serviços realizados pelo GDF ao longo de toda a pista: “Agora está melhor. Antes, com tantas ondulações e pistas danificadas, era difícil dirigir. Isso vai favorecer bastante.”

Durabilidade e resistência

Assim que for concluída a obra, cada sentido da via terá uma faixa de rolamento feita em concreto, por onde passará o transporte público, e duas asfaltadas, destinada ao fluxo de carros e motocicletas.

A opção pelo pavimento rígido em trechos com trânsito intenso de veículos pesados é uma solução estratégica para garantir maior durabilidade e resistência. Isso porque o concreto possui espessura superior ao asfalto comum e é capaz de suportar cargas mais elevadas sem deformações significativas, o que o torna ideal para vias de grande movimentação.

Além disso, o pavimento rígido tem uma vida útil estimada de até 20 anos, com manutenção mais fácil e menos frequente, proporcionando economia a longo prazo e garantindo mais segurança e conforto para os usuários da via.

O GDF também trabalha na execução de obras complementares, incluindo a construção de redes de drenagem com novas bocas de lobo, calçadas, meios-fios, paisagismo e sinalização.

 

Por Victor Fuzeira, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader
Sair da versão mobile