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Mais de 70% dos pais e mães do DF adotam práticas positivas na educação infantil

Estudo revela que 80% dos cuidadores encorajam as crianças a conversar sobre os seus problemas, destacando o papel crescente dos pais na criação

 

A pesquisa domiciliar conduzida pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IpeDF) revelou aspectos importantes sobre as práticas e medidas educativas adotadas por mães e pais de crianças na primeira infância (até 6 anos) no Distrito Federal. Com base em 1.952 entrevistas realizadas com cuidadores, o estudo oferece um panorama abrangente sobre a dinâmica familiar, o papel dos pais e mães, e as práticas educativas na vida das crianças dessa faixa etária.

O levantamento destacou que, na maioria dos lares, são as mães as principais responsáveis pelo cuidado das crianças. Cerca de 71,6% das entrevistadas assumem a responsabilidade primária, enquanto apenas 8,5% dos pais se identificam como os principais cuidadores. Esse cenário reflete a carga significativa que recai sobre as mães, com 71% delas relatando sentir-se sobrecarregadas, em comparação a 52% dos pais.

No que diz respeito às práticas disciplinares, as mães tendem a adotar mais frequentemente medidas como castigos físicos (44,4%) em comparação aos pais (37,6%). Por outro lado, as mães também se destacam por encorajar o diálogo com seus filhos, sendo mais propensas a incentivar as crianças a discutirem seus problemas. Tanto mães quanto pais adotam práticas indutivas, como parabenizar comportamentos positivos e ter momentos carinhosos com os filhos, evidenciando um compromisso com abordagens construtivas na educação infantil.

 

Por Agência Brasília, com informações do IpeDF | Edição: Saulo Moreno
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