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Quadra de areia muda rotina de moradores do Recanto das Emas

GDF já investiu R$ 1,4 milhão em equipamentos públicos para estimular a prática de esporte na cidade

O esporte vai muito além de se tornar atleta de alto rendimento. Prova disso é a felicidade das pessoas usufruindo da Arena de Areia, inaugurada na semana passada, na Quadra 107 da Região Administrativa do Recanto das Emas. Construído com recursos totais de R$ 219 mil, o espaço tem iluminação, calçadas com acessibilidade e arquibancadas. É um ponto estratégico de atração de pessoas da cidade e de outras que gostam de praticar esportes como vôlei de praia e futevôlei, entre outras modalidades.

A Arena de Areia foi inaugurada na Quadra 107 do Recanto das Emas, contando com iluminação, calçadas com acessibilidade e arquibancadas | Foto: Renato Araújo/Agência Brasília

Presidente do Conselho Comunitário de Esportes do Recanto das Emas, Edglei Leite da Silva acredita que a obra vai estimular o desenvolvimento social da comunidade.

“Costumo dizer que no esporte não há gasto, mas, sim, investimento. Investindo em esporte, nós vamos ajudar a diminuir as filas nos hospitais, por exemplo”, diz a secretária Giselle Ferreira

“Estamos sempre acompanhando a família das pessoas que estão aqui. Incentivamos o esporte, mas tem que ter nota boa na escola, estar sempre buscando emprego para o cidadão ficar mais completo”, explica. “Esse governo foi o que mais investiu em equipamentos esportivos dentro da comunidade. Aqui no Recanto, podemos oferecer esporte a quem tem de 5 a 80 anos de idade. Sempre com manutenção para estar tudo funcionando.”

A secretária de Esporte, Giselle Ferreira, destaca a importância que o GDF dá para o setor como forma de inclusão social. “Costumo dizer que no esporte não há gasto, mas, sim, investimento. Investindo em esporte, nós vamos ajudar a diminuir as filas nos hospitais, por exemplo. Estou muito feliz porque o governador Ibaneis Rocha é um amigo do esporte, ele acredita que é uma ferramenta transformadora de vidas, que desvia de caminhos negativos, como o uso de drogas”.

Só no Recanto das Emas, o governo investiu R$ 1,4 milhão em reformas e construções de equipamentos voltados à prática de esportes. O administrador da cidade, Carlos Dalvan, elogiou o apoio. “O investimento do GDF no esporte tem como intuito melhorar a qualidade de vida do cidadão ao propiciar incentivo para o bem-estar social de todas as faixas etárias”, afirma.

“Isso faz com que nós fiquemos ainda mais unidos, fazendo o que gostamos. Sempre fui fã de futevôlei, mas jogava mais futebol por falta de opção mesmo. Agora ficou perfeito”, afirma o frentista Hugo de Souza

Inclusão social

A satisfação da comunidade com a arena é visível. Diariamente, após as 16h, o local é ocupado por pessoas de todas as idades. “Ajuda muito na união da nossa comunidade, além de permitir que a gente jogue nosso futevôlei, paixão antiga minha, mas antes eu tinha que ir a outras regiões e nenhuma tem um espaço com essa qualidade. Principalmente de graça”, comentou Wallysson Araújo, 27 anos, estoquista.

Ele ainda fala sobre o benefício de um espaço como ferramenta de inclusão social. “A galera está aqui se divertindo com esporte, em vez de estar usando drogas, bebendo em distribuidoras, junto com familiares e amigos. Antigamente só tinha espaço para o futebol, agora estamos cheio de opções aqui no Recanto”, concluiu Wallysson.

Raydner Alves do Nascimento, 31 anos, autônomo, corrobora com a ideia de Wallysson quanto à importância de centros esportivos para a vida dos cidadãos.

“Eu só conseguia usar arenas com areia alugadas e não era aqui na região. O esporte é a melhor forma de as pessoas fugirem das coisas negativas, como a bebida alcoólica e as drogas”, disse, para em seguida finalizar dando um exemplo de vida: “Se eu estudei e trabalho hoje em dia, é porque sempre pratiquei esportes, desde criança. Ajuda demais a ver que podemos nos divertir de forma saudável.”

Encantado com o local, o frentista Hugo de Souza, 29 anos, nem precisava falar muito para mostrar o tanto que estava feliz enquanto praticava esporte com os amigos e via a comunidade ao redor, na arquibancada. “Isso faz com que nós fiquemos ainda mais unidos, fazendo o que gostamos. Eu poderia estar no bar agora, mas o que tento fazer é trazer amigos para o esporte. Sempre fui fã de futevôlei, mas jogava mais futebol por falta de opção mesmo. Agora ficou perfeito”, declarou. Fonte: Petronilo Oliveira, da Agência Brasília