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Novo método elimina furo no dedo em testes para doação de sangue no Hemocentro de Brasília

Aparelho também vai aferir pressão arterial e medir frequência cardíaca em uma só etapa

 

A partir desta segunda-feira (12), doadores da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) não precisarão mais passar pelo teste do furo no dedo para medir o nível de hemoglobina no sangue. O antigo procedimento agora dá lugar ao multiparâmetro, aparelho que utiliza um sensor acoplado ao dedo do doador, um método indolor.

“Percebi que o processo ficou bem mais rápido, e o melhor de tudo é que não sentimos mais aquela dorzinha incômoda”, diz a brigadista Dayanna Freitas, uma das primeiras a experimentar o novo método | Foto: Divulgação/Hemocentro

A avaliação da hemoglobina é um procedimento necessário para detectar anemia e faz parte da pré-triagem clínica, uma das etapas do ciclo da doação de sangue no Hemocentro. Além disso, o aparelho também permite, ao mesmo tempo, aferir a pressão arterial e medir a frequência cardíaca do doador.

Toda a medição leva menos de um minuto, agilizando o tempo de atendimento e oferecendo menos riscos de contaminação tanto ao doador quanto aos profissionais, pois não haverá mais contato direto com sangue nessa etapa. Segundo o diretor da Unidade Técnica do Hemocentro de Brasília, Marcelo Jorge, o multiparâmetro vai trazer mais conforto ao doador e também contribuir com a sustentabilidade na instituição.

“Sabemos que a picadinha no dedo é uma queixa recorrente entre nossos doadores. Muitos até brincam dizendo que dói mais do que a própria punção da agulha durante a doação. Com o novo aparelho, além de oferecer mais conforto aos doadores, também vamos reduzir custos operacionais, eliminando a necessidade de materiais como curativos, luvas e agulhas”, destaca.

Na última semana, antes da implementação oficial, o aparelho passou por testes no Hemocentro. A brigadista Dayanna Freitas, doadora de sangue desde 2010, foi uma das primeiras a experimentar o novo método. “Percebi que o processo ficou bem mais rápido, e o melhor de tudo é que não sentimos mais aquela dorzinha incômoda”, conta.

Doe sangue

 

Por Agência Brasília, com informações do Hemocentro | Edição: Débora Cronemberger
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