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Política distrital vai tratar de prevenção e enfrentamento de desaparecimento de pessoas

Este sábado (25) é o Dia Internacional da Criança Desaparecida; no começo do mês, a SSP realizou uma cerimônia para tratar sobre o tema, com diferentes órgãos do GDF

No Dia Internacional da Criança Desaparecida, neste sábado (25), a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) chama a atenção para a pauta, que tem relevância nacional. No Distrito Federal, os protocolos estão sendo aperfeiçoados e políticas públicas são criadas para dar respostas ainda mais céleres das forças de segurança nesta temática que deixa as famílias tão fragilizadas. O objetivo é disponibilizar uma política distrital para atenção humanizada ao desaparecimento de pessoas, com atuação em rede.

“O objetivo é criar ações para atuação conjunta, integralizadas, com uso de tecnologia e aprimoramento de métodos de investigação das forças de segurança, a partir de redes de enfrentamento com órgãos públicos e a sociedade. Precisamos que as informações circulem com mais rapidez para auxiliar na localização dos desaparecidos”, ressalta o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “Reforçamos, ainda, a campanha nacional #NãoEspere24horas, pois cada minuto conta para localizar um ente querido, principalmente crianças”, completa.

A nova política distrital será desenvolvida a partir de três eixos: prevenção, enfrentamento ao desaparecimento de pessoas, e assistência às vítimas e familiares das pessoas desaparecidas no âmbito do Distrito Federal. Para isso, serão implementadas diversas iniciativas visando facilitar a identificação das pessoas, capacitar agentes públicos e sociedade, facilitar o registro de ocorrências e promover ferramentas de acolhimento à sociedade. Além da investigação e da ação das forças policiais, os procedimentos de busca por desaparecidos incluem protocolos de acolhimento para as famílias.

A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, tem participado efetivamente do processo de construção dessas políticas. “Aqui no DF estamos aperfeiçoando os processos para proteção e respostas mais rápidas. Essa responsabilidade é de todos nós”, reforça.

Para o coordenador do projeto, o subsecretário de integração em políticas públicas da SSP-DF, Jasiel Tavares Fernandes, o envolvimento do poder público e da sociedade civil é primordial para resultados ainda mais expressivos. “Quanto maior a rede de atuação, maior a possibilidade de nós conseguirmos localizar essas pessoas em um prazo menor. É estatisticamente comprovado que, nas primeiras 24 horas, a divulgação dessas informações pode fazer com que as pessoas sejam localizadas mais rapidamente. Ou seja, cada minuto conta e toda criança importa”, finaliza.

O que fazer?

É importante registrar o desaparecimento da criança o quanto antes. Se uma criança desaparecer, você deve:

– Reunir informações, documentos e fotos para fazer o boletim de ocorrência;
– Registrar a ocorrência na delegacia mais próxima;
– Perguntar quais são os próximos passos ao policial que fez o atendimento.

Por Agência Brasília* | Edição: Débora Cronemberger

 

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