Trabalhos finais do curso EpiSUS Fundamental destacam a importância do uso qualificado de dados para fortalecer respostas a emergências no DF
Profissionais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) que atuam na Vigilância e Atenção à Saúde participaram, na quarta-feira (23) e hoje, da apresentação de trabalhos finais do Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do SUS (EpiSUS) Fundamental. O curso tem como objetivo aprimorar a capacidade de detecção, resposta e comunicação de problemas de saúde pública no DF. Realizado no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF), o evento marcou a conclusão da segunda turma da formação, promovida pela SES em parceria com o Ministério da Saúde (MS).
Durante os dois dias, foram apresentadas 22 propostas práticas voltadas à melhoria da qualidade e do uso de dados de doenças e agravos sob vigilância. Uma das apresentações foi conduzida pela servidora da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) da SES, Fabiana Macedo, que avaliou a qualidade do banco de dados de gestantes com HIV entre 2022 e 2023. “Nosso objetivo foi identificar as notificações corretas e fazer um compilado de dados para elaborarmos uma política de prevenção, porque a nossa intenção é diminuir a transmissão vertical ou até eliminar o HIV”, explicou.
Já o trabalho da enfermeira Renata Michele Oliveira, do Núcleo de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Região de Saúde Oeste, que engloba Ceilândia, Brazlândia e Sol Nascente/Pôr do Sol, propôs a qualificação dos profissionais para o correto preenchimento das fichas de notificação de sífilis congênita. “Capacitações dos profissionais notificadores são importantes para a sensibilização quanto ao preenchimento de todos os campos”, sugeriu.