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Profissionais do DF participam de aperfeiçoamento em Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico

Iniciativa conjunta da SES-DF e da Fiocruz Brasília capacita profissionais para atuação em rede que contará com 25 unidades até dezembro

 

O auditório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília foi o palco da abertura do curso de aperfeiçoamento em Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico. O curso, que é uma iniciativa conjunta da Secretaria de Saúde (SES-DF) e da Fiocruz Brasília e foi aberta na segunda-feira (12), contém cinco módulos mensais que estendem-se até o fim do ano e irão capacitar 60 profissionais da SES-DF.

O cultivo de plantas medicinais e de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) são as contribuições mais evidentes desse projeto | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF

Enquanto realizam a formação, os participantes já poderão atuar na Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB), que também é uma iniciativa conjunta da SES-DF e da Fiocruz Brasília. Essa rede dispõe de 15 unidades instaladas nas sete regiões de saúde e mais dez serão implantadas até o final da formação em dezembro. Todos esses hortos funcionam em locais públicos como unidades básicas de saúde (UBSs) e hospitais da rede pública de saúde do DF.

“Esta é uma ação que integra o que hoje é chamado de Saúde Única, que trata a saúde humana, animal e do ambiente como partes indissociáveis”, explicou o coordenador do Colaboratório de Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade da Fiocruz Brasília, Wagner Martins | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF

O coordenador do Colaboratório de Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade da Fiocruz Brasília, Wagner Martins, relaciona o cultivo comunitário em regime biodinâmico, pelo aproveitamento dos recursos naturais presentes em cada ambiente, sem adubos sintéticos ou agrotóxicos, com uma visão de saúde ampla e integral. “Esta é uma ação que integra o que hoje é chamado de Saúde Única, que trata a saúde humana, animal e do ambiente como partes indissociáveis”, explicou.

O cultivo de plantas medicinais e de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) são as contribuições mais evidentes desse projeto. Os hortos ainda fornecem matéria-prima para a manipulação de fitoterápicos executada pelas duas unidades de “Farmácias Vivas”, localizadas em Planaltina e no Riacho Fundo.

 

Por Agência Brasília, com informações da SES-DF | Edição: Saulo Moreno
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