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Rede de Hortos é selecionada como caso bem-sucedido em agricultura urbana

Mapeamento nacional foi publicado nesta quarta-feira (16) pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, mesma data que marca o Dia Mundial da Alimentação

 

A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB), iniciativa da Secretaria de Saúde (SES-DF) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília, foi selecionada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) enquanto experiência bem-sucedida em agricultura urbana e periurbana. A chamada pública tem como objetivo mapear as práticas desenvolvidas nacionalmente em serviços de saúde e assistência social.

RHAMB aparece como uma proposta dedicada ao cultivo de plantas medicinais e Plantas Alimentícias Não Convencionais (Pancs) em espaços ocupados por unidades de saúde da rede pública do DF, abertos às comunidades | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

O resultado final foi publicado nesta quarta-feira (16), quando é celebrado o Dia Mundial da Alimentação. Instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1979, a data sugere uma reflexão sobre a fome global e o desenvolvimento de ações efetivas que garantam uma melhor gestão mundial da alimentação.

A Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN) visa promover e garantir o direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade

Nessa linha, o RHAMB aparece como uma proposta dedicada ao cultivo de plantas medicinais e Plantas Alimentícias Não Convencionais (Pancs) em espaços ocupados por unidades de saúde da rede pública do DF, abertos às comunidades. São 19 hortos instalados nas sete regiões de saúde e mais sete em fase de implementação – com conclusão prevista para dezembro deste ano, período em que se encerra o curso de aperfeiçoamento sobre o tema, com participação de 60 profissionais da SES-DF.

O coordenador da iniciativa pela pasta e gerente de Práticas Integrativas em Saúde (PIS), Marcos Trajano, salienta que os hortos promovem o bem-estar por meio de atividades que criam vínculos com a população local. “A educação em saúde nesses espaços é feita na prática. Enquanto coloca a mão na massa, a pessoa entende como pode adotar hábitos alimentares mais saudáveis”, explica. Além do cultivo comunitário, os usuários também podem levar sementes e mudas para a produção em casa.

Por Agência Brasília, com informações da SES-DF | Edição: Saulo Moreno
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