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Transitolândia abre novas vagas para visitação de escolas em setembro

Projeto do Departamento de Estradas de Rodagem já recebeu visitas de 84 escolas da rede pública de ensino e transmite ensinamentos sobre trânsito de forma lúdica para as crianças do DF

 

Embora ainda não sejam condutoras de veículos, as crianças participam do tráfego como pedestres e ciclistas, além de serem passageiros atentos aos comportamentos dos pais e motoristas. Por isso, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) dispõe de um espaço dedicado à educação infantil, oferecendo aprendizado de forma lúdica e prática, que inclui até uma minicidade construída para esse propósito.

O local atende crianças de 4 a 10 anos de escolas públicas e particulares, seguindo o capítulo 5 do artigo 76 do Código de Trânsito Brasileiro, que determina que as ações de conscientização devem ser feitas desde a infância | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília

A Escola Vivencial de Trânsito, popularmente conhecida como Transitolândia, fica na unidade do DER de Sobradinho e terá vagas abertas a partir do dia 2 de setembro para o agendamento de visitas nos meses de outubro e novembro. O local atende crianças de 4 a 10 anos de escolas públicas e particulares, seguindo o Capítulo 5 do Artigo 76 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que determina que as ações de conscientização devem ser feitas desde a infância. Neste primeiro semestre, a unidade recebeu 83 visitas, totalizando 7.496 atendimentos. Em setembro de 2024, o projeto completa 20 anos, com uma média anual de 15 mil pessoas contempladas, entre alunos e acompanhantes.

“A gente planta essa sementinha desde a base para, lá na frente, ver que se tornaram cidadãos mais conscientes”, afirma o gerente da Transitolândia, Afonso Dutra

“A gente deixa claro que, apesar de não dirigirem, as crianças fazem parte do trânsito porque são passageiros, ciclistas ou pedestres. Muitas vão para a escola sozinhas, então precisam aprender a atravessar a rua de forma segura. A gente planta essa sementinha desde a base para, lá na frente, ver que se tornaram cidadãos mais conscientes”, destacou o gerente da Escola Vivencial de Trânsito, Afonso Dutra.

O DER-DF também oferece o transporte que busca e leva os estudantes na escola, além de lanche no intervalo entre o teatro e o passeio na minicidade. O processo de inscrição é feito de forma online, por meio do site da pasta. As escolas interessadas fazem o cadastro e, em seguida, recebem login e senha para acessar o sistema. Quando há vagas disponíveis, é só escolher a data e o turno de preferência para a visita. Para dar oportunidade a todas as escolas, cada uma pode marcar quatro datas e a capacidade atual do local é de 200 alunos por dia, contando 100 em cada turno. A visita tem duração média de duas horas.

Aprendendo com diversão

Ao chegarem à Transitolândia, as crianças assistem a uma peça lúdica encenada pelas equipes do DER-DF. Durante a apresentação, aprendem sobre travessias seguras, o funcionamento dos semáforos, os riscos do uso indevido do celular e os dispositivos de retenção infantil, como bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação. Em seguida, participam de uma parte dinâmica da visita, transitando por uma minicidade montada no espaço externo, que inclui passarelas, faixas e carros em circulação. Ao final da visita, recebem um kit contendo sacochila, camiseta, garrafinha e boné.

A coordenadora pedagógica Amanda Alves Duarte frisa que o aprendizado no DER é algo que as crianças levarão para a vida toda

Entre os visitantes da Transitolândia está uma turminha cheia de energia da Escola Classe 11 de Sobradinho, com 48 alunos. A coordenadora pedagógica da unidade, Amanda Alves Duarte, frisa que o aprendizado no DER é algo que as crianças levarão para a vida, por ser um projeto que apresenta regras, direitos e deveres, além de valores como empatia, cooperação e responsabilidade – importantes no trânsito para prevenir acidentes.

O estudante Yann Felipe Soares reforça a importância de aprender tudo o que é ensinado durante a visita, em especial sobre o uso indevido do celular no trânsito

“A gente nem chama de passeio, mas de aula de campo, porque embora seja divertido e prazeroso, é uma forma dos alunos aprenderem em um ambiente fora da escola. E a gente sente a animação deles, porque toda vez que saímos da escola eles ficam animados, mas eles também entendem que é uma aula”, afirmou a coordenadora.

 

Por Jak Spies, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno
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