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Biblioteca Nacional de Brasília oferece aulas gratuitas de samba de gafieira

Inscrições estão abertas para 20 vagas, sendo 10 para condutores e a outra metade para conduzidos; oficina inaugural será no dia 12 de fevereiro e curso terá duração de seis meses

 

A Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) está com inscrições abertas para aulas gratuitas de samba de gafieira com o professor Daniel Rivas. Ao todo, serão ofertadas 20 vagas, sendo 10 para condutores e a outra metade para conduzidos. As 10 primeiras vagas serão preenchidas conforme a ordem de inscrição e as demais, por sorteio

Os interessados podem se candidatar preenchendo um formulário disponível nas redes sociais do equipamento público. Para participar, é preciso que o candidato tenha 18 anos completos.

É a primeira vez que a BNB oferece aos usuários aulas de dança. “É uma forma de chamar o público da dança para ocupar esse equipamento público. A biblioteca não é um espaço apenas de silêncio e estudos, é um ambiente de cultura, de música e de troca. O professor Daniel Rivas é um voluntário que quer compartilhar conhecimento sobre a dança”, explica a bibliotecária Suelen da Silva dos Santos.

O curso

A aula inaugural será no dia 12 de fevereiro e o curso terá duração de seis meses. As aulas serão ministradas às quartas-feiras, das 12h às 13h30, no foyer da Biblioteca Nacional de Brasília, localizado no segundo andar.

Daniel Rivas afirma que o objetivo do curso é democratizar o acesso a um dos gêneros musicais mais tradicionais do país, o samba, originário do maxixe e que ganhou popularidade no início do século XX. “Eu vejo o samba como uma parte fundamental da identidade brasileira, é uma sensação de pertencimento. Mesmo sendo algo tão parte do Brasil, o samba de gafieira, que é dançado em par, ainda é pouco conhecido aqui em Brasília”, conta.

“No geral, quando se fala em dança de par, as pessoas só conhecem o forró. Dessa forma, com este projeto, meu objetivo é difundir o samba de gafieira de uma forma descomplicada e acessível, para que todo mundo possa dançar no dia a dia, seja no pagodinho ou no churrasco de família”, prossegue o dançarino.

 

Por Victor Fuzeira, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader

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