O desempenho do setor de serviços no Distrito Federal ficou acima da média nacional, conforme os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada, nesta sexta-feira (9/2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em dezembro, o volume de serviços teve uma leve alta de 0,3% nacionalmente e, no DF, esse percentual cresceu 2,8%, frente ao mês anterior, na série com ajuste nacional, voltando a crescer depois de registrar queda em novembro. De acordo com os dados do IBGE, o setor de serviços na capital federal, contudo, encontra-se 3,7% abaixo do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020.
Na série sem ajuste sazonal, frente a dezembro de 2022, o volume de serviços no Distrito Federal encolheu 0,6%, interrompendo uma sequência de oito altas consecutivas. No acumulado de 2023, o volume de serviços registrou alta de 4,2%, frente a igual período de 2022.
A receita nominal de serviços no Distrito Federal, em dezembro, registrou alta de 2,3% quando comparado ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Na média nacional, não houve variação mensal da receita. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, na série sem ajuste sazonal, a alta na receita nominal foi de 8,4%, bem acima da média nacional, de 2,8%.
Em dezembro, o volume de atividades turísticas no DF teve queda de 3,9%, frente ao mês anterior. Quando comparado ao mesmo mês do ano anterior, na série sem ajuste sazonal, o tombo desse segmento foi de 18,8%.
Conforme os dados da PMS, quatro dos cinco grupos de atividades pesquisados registraram altas no volume de serviços no DF, em dezembro de 2023, na comparação com dezembro de 2022. Entre eles, profissionais, administrativos e complementares, com alta de 17,7%, a terceira consecutiva no mês, e serviços prestados às famílias (7,2%),seguindo em alta desde março de 2022. Já o grupo outros serviços, com alta de 1,1%, seguiu em alta pelo terceiro mês consecutivo; e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,2%), voltou a crescer depois de queda no mês anterior.
O grupo serviços de informação e comunicação, por sua vez, registrou queda de 11,9%, interrompendo uma sequência de altas desde fevereiro de 2023.
Rosana Hessel
