Mais de 130 servidores participaram da apresentação conduzida por Celso Fontes, procurador do Rio de Janeiro
Ferramentas desenvolvidas para otimizar tarefas, como a Inteligência Artificial e o Chat GPT, estão cada vez mais presentes no cotidiano da sociedade contemporânea. Seguindo essa tendência, o Governo do Distrito Federal (GDF) abordou o tema no contexto da advocacia pública durante um curso na Escola de Governo (Egov), realizado nesta quarta-feira (16).
A iniciativa da consultoria jurídica do Gabinete do governador Ibaneis Rocha e da Câmara Legislativa (CLDF) tem como objetivo melhorar o serviço público e aprimorar profissionalmente os servidores do GDF, como explica o consultor jurídico do Distrito Federal, Márcio Vanderlei de Azevedo. “O curso oferece noções iniciais para que a advocacia pública tenha contato com uma nova ferramenta, visando otimizar e melhorar a atuação jurídica no Distrito Federal.”
Curso
Ministrando o curso, o mestre em engenharia de sistemas e assessor de Inovações Tecnológicas da Procuradoria-Geral do Rio de Janeiro, Celso Fontes, explicou como surgiu a ideia de ensinar os advogados da PGE-RJ a usarem a IA.
“Os próprios procuradores pediram capacitação na ferramenta que se tornou conhecida no mundo inteiro. Como já lecionei diversos cursos, inclusive para outras instituições no Brasil, topei o desafio. Acabou sendo um sucesso na PGE.”
Ele também explicou as linguagens da Inteligência Artificial e fez sugestões para o futuro, com a ferramenta cada vez mais presente. “Durante o curso, falei sobre as linguagens usadas na advocacia e mostrei modelos de linguagem como o GPT e o Lhama, da Meta. Minha sugestão para os advogados, a médio e longo prazo, é automatizar ações repetitivas, como minutas de despacho, para que sejam feitas de forma instantânea, sem a necessidade de aguardar estagiários.”
A primeira edição do curso reuniu pouco mais de 130 servidores da carreira jurídica. Entre eles, Vera Rocha, assessora parlamentar na Câmara Legislativa do DF, que destacou a importância do tema.
“A minha presença nesse curso tem como objetivo o meu desenvolvimento na Câmara, na prestação de serviços. Hoje, a inteligência artificial é uma ferramenta indispensável para nós, profissionais da advocacia, e não podemos mais deixar de utilizá-la.”