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Planetário de Brasília será palco do Festival Internacional de Mídias Imersivas e Fulldome

Com apoio do GDF, evento pioneiro no Brasil e na América Latina estimula a experiência sensorial multidimensional

 

Interessados em arte, ciência e educação por meio de mídias imersivas terão uma boa oportunidade para se aprofundar nos temas com a terceira edição do Immer – Festival Internacional de Mídias Imersivas e Fulldome. Entre quinta-feira (5) e domingo (8), o Planetário de Brasília receberá o evento com painéis, sessões e oficinas na programação.

Atrações são apresentadas de forma que o público interage com a arte | Fotos: Divulgação/Immer

O projeto tem apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), com o fomento de R$ 200 mil do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Pioneiro no Brasil e na América Latina, o festival estimula a vivência sensorial multidimensional, que permite aos visitantes apreciarem obras de arte de uma forma totalmente nova e conectada ao ambiente.

“O FAC é um apoio fundamental para viabilizar as ações do festival, sobretudo porque toda e qualquer ação que seja ligada à arte e à tecnologia tem um custo muito grande”, explica Francisco Barretto, diretor do festival. “A ideia do festival surgiu da intenção de explorar tecnologias imersivas com um viés de circulação e fomento das obras nacionais e internacionais.”

Novas tecnologias

Entre as tecnologias apresentadas no Immer, está o fulldome, técnica de projeção em superfícies côncavas em 180º que proporciona uma experiência visual e sonora imersiva.

A programação será sempre das 9h às 23h, com oficinas e painéis pela manhã, sessões da mostra competitiva à tarde e à noite e performances que misturam arte e tecnologia sempre às 21h. DJs e VJs que projetam conteúdo imersivo ao vivo também se apresentarão na programação noturna.

Tesselumen, uma das obras exibidas

Todo o festival é gratuito, com exceção das oficinas, que exploram temas como síntese de vídeo, design interativo, produção de conteúdo para fulldome e realidade virtual. Ao todo, serão oferecidos sete cursos, sendo cinco no Planetário de Brasília e dois no complexo cultural 123box, no Gama. Todas as informações sobre preços e horários podem ser acessadas aqui.

Para os painéis, a entrada será gratuita, mas é necessário que o ingresso seja retirado no Sympla. Haverá palestras sobre fulldome e mídias imersivas, além de interação e imersão e processos criativos em mídias imersivas.

Exibição de filmes e interações

Entre as atrações, destaca-se uma mostra competitiva com 18 filmes que usam telas semiesféricas, incluindo narrativas experimentais, poéticas e imersivas e o potencial visual e sonoro em projeções em cúpulas. As mostras que concorrem à premiação são de cineastas da França, Alemanha, Ilhas Maurício, Brasil, Taiwan e EUA. O ganhador da categoria Melhor Filme receberá prêmio em dinheiro, de R$ 5 mil.

O Immer também exibirá seis obras inéditas durante a programação para que o público experimente criações exclusivas. Veja, abaixo, alguns destaques.

  • A Terra é Azul (Via, Brasil): performance que combina pintura e tecnologia para criar efeitos visuais únicos ao vivo;
  • Meditação Interplanetária (Alexandre Rangel, Brasil): uma viagem audiovisual por mundos intergalácticos e interiores;
  • DARK MATTER /The Space in Between (Hernan Roperto, Argentina): exploração das conexões entre o visível e o invisível, utilizando áudio transformado em imagens;
  • Tesselumen (Vini Fabretti e Luciano Sallun, Brasil): performance sensorial que mistura efeitos visuais e sonoridades para criar um universo único;
  • El Macroscopio (Proyecto Aurora, Colômbia): obra interativa em que os visitantes usam um capacete com uma câmera que detecta os movimentos que afetam os visuais projetados no domo;
  • SPELL (thecode, Brasil): obra interativa em que visitantes utilizam os movimentos das mãos para manipular os visuais no domo.

 

Por Mayara da Paz, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto

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