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Projeto Cineminha acolhe crianças em observação na UPA Ceilândia I

Iniciativa visa tornar a permanência na unidade mais leve e divertida

 

O ambiente hospitalar, geralmente associado à tensão e ao medo, ganhou um toque de descontração na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ceilândia I com o lançamento do Projeto Cineminha. A iniciativa, que começou nesta segunda-feira (2), é voltada para as crianças atendidas na unidade e já demonstra resultados positivos.

Na estreia do Projeto Cineminha, o filme “Meu Malvado Favorito” foi exibido na ala pediátrica, que se transformou em uma sala de cinema improvisada, com poltronas e macas organizadas para garantir o conforto das crianças e seus acompanhantes | Fotos: Divulgação/IgesDF

Idealizado pela gerente da UPA, Graziele Faria, o projeto nasceu da necessidade de criar um ambiente mais acolhedor e menos estressante para as crianças, especialmente para aquelas que precisam permanecer em observação. “Sabemos que o atendimento clínico é essencial, mas percebemos que era necessário ir além, proporcionando às crianças um momento de distração, onde elas possam esquecer, mesmo que por um tempo, da dor e dos procedimentos médicos”, destaca Graziele. Em casos onde a observação se prolonga, a equipe da UPA providencia a transferência para um hospital, assegurando a continuidade do tratamento.

O Projeto Cineminha consiste em sessões de cinema realizadas dentro da própria UPA. Na estreia, o filme Meu Malvado Favorito foi exibido na ala pediátrica, que se transformou em uma sala de cinema improvisada, com poltronas e macas organizadas para garantir o conforto das crianças e seus acompanhantes. A mudança no ambiente foi perceptível, com sorrisos e expressões de tranquilidade substituindo o choro e a apreensão habituais.

Arthur Henrique, de 3 anos, foi uma das crianças que participaram da sessão inaugural. “Muito legal!”, exclamou ele, ainda empolgado com a experiência. Seu pai, aliviado ao ver o filho mais relaxado, elogiou a iniciativa: “É maravilhoso ver algo assim em um ambiente hospitalar. Isso ajuda as crianças a ficarem mais tranquilas”, avalia Luiz Adriano.

Por Agência Brasília, com informações do Iges-DF | Edição: Saulo Moreno
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