Saúde

População do DF terá novos centros especializados em saúde mental

Até o início de 2026, Caps terá cinco novas unidades; as primeiras já entram em serviço no próximo ano

Para reforçar o atendimento à saúde mental da população, a Secretaria de Saúde do DF (SES) prevê a implantação de mais cinco unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) até o início de 2026. Duas unidades serão destinadas ao público infantojuvenil (Capsi), no Recanto das Emas e em Ceilândia, e outras duas ao tratamento em tempo integral de distúrbios causados pelo abuso de álcool e outras drogas (Caps III AD), no Guará e em Taguatinga.

A quinta unidade, por sua vez, será implementada no Setor Norte do Gama, com atendimento previsto para começar já em 2025. O processo de licitação para a construção do prédio – orçado em mais de R$ 4,6 milhões – está em fase de análise das propostas.

O Caps do Gama será do tipo III, acolhendo pessoas a partir de 18 anos que sofrem com transtornos mentais agudos ou crônicos. Funcionando 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados, a unidade vai atender a Região de Saúde Sul, que hoje possui mais de 278 mil habitantes.

“O centro é esse espaço de cuidado, uma referência para a Rede de Atenção Psicossocial, e está profundamente inserido na comunidade”, afirma a diretora de Serviços de Saúde Mental da SES, Fernanda Falcomer. “Promove um acolhimento de portas abertas [sem necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento], integrado com outros serviços de saúde e políticas públicas.”

Mudança de endereço

Outra unidade com previsão de entrar em funcionamento em 2025 é o novo Capsi do Recanto das Emas. O serviço, atualmente prestado na Quadra 307 da região, migrará para um terreno mais apropriado ao atendimento à população, no Setor Hospitalar da cidade. Para a construção das instalações foram disponibilizados mais R$ 4,7 milhões.

O Caps é um serviço especializado de saúde mental de caráter aberto e comunitário. A assistência é prestada por equipe multiprofissional e interdisciplinar, composta por psiquiatras, clínicos, pediatras, fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, equipe de enfermagem e farmacêuticos, a depender da modalidade do centro.

As atividades podem ser coletivas ou individuais. Após o acolhimento inicial e a avaliação, o cuidado nesses espaços é desenvolvido por meio de Projeto Terapêutico Singular (PTS), que envolve equipe, usuário e família. Para encontrar o Caps mais próximo, acesse aqui.

Por Agência Brasília* | Edição: Chico Neto