Esporte

Chuvas suspendem Copa do Mundo de Salto Ornamental no ParanoĆ”

Qualidade da Ôgua do lago foi determinante para Brasília sediar a competição internacional, interrompida por causa da tempestade

 

As tão esperadas chuvas chegaram ao Distrito Federal ao longo desta semana e trouxeram alívio para todos, mas acabaram interrompendo a Copa do Mundo de Salto em Grandes Alturas e o Mundial Júnior da modalidade, que estavam sendo realizados neste fim de semana. Diante do alerta para tempestades emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a Federação Internacional de Natação e a Saltos Brasil, organizadoras dos eventos, decidiram suspender a competição, que vinha ocorrendo no Lago ParanoÔ, ao lado da Ponte JK.

Lago ParanoĆ” Ć© monitorado pela Caesb durante todo o ano | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb

Foram inscritos para participar das competições mais de 80 atletas de 19 países, incluindo sete atletas brasileiros, entre eles os brasilienses Rafael Borges, Miguel Cardoso e Janine Freitas. Antes da suspensão do evento, ainda na sexta-feira (11), competiram os atletas de 15 e 16 anos na plataforma de 12 metros de altura. JÔ os de 17 e 18 anos fizeram competições na plataforma de 15 metros.

A organização do evento confirmou os resultados das etapas que jÔ haviam ocorrido e premiou os atletas da categoria do Mundial Júnior. A Copa em Brasília era a seletiva para o Campeonato Mundial de Singapura, em 2025. Os organizadores anunciaram que, em breve, vão definir data e local para retomar a competição.

Qualidade das Ɣguas do ParanoƔ

A qualidade das Ɣguas do Lago ParanoƔ, garantida e monitorada durante todo o ano pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), foi fundamental para a escolha de Brasƭlia para sediar a Copa do Mundo de High Diving. Mesmo durante a longa estiagem, o ParanoƔ continuou oferecendo boas condiƧƵes de uso tanto para banho quanto para a prƔtica de atividades esportivas.

Toda semana, técnicos do laboratório da companhia coletam amostras de Ôgua recolhidas em dez pontos de pesquisa, distribuídos em torno dos 48 quilÓmetros quadrados abrangidos pelo lago. Dois tipos de testes são feitos: um para medir o pH (grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade da Ôgua) e outro para aferir a quantidade de coliformes fecais (bactéria Escherichia coli) e de algas.

O teste de pH é realizado no próprio lago pelos técnicos da Caesb. As anÔlises de coliformes são feitas no laboratório da companhia. A Ôgua é considerada apropriada para uso se o pH estiver entre 7 e 10, em uma escala que vai de 0 a 14. JÔ para a presença da Escherichia coli, o limite aceitÔvel é de 800 dessas bactérias para cada 100 mililitros de Ôgua.

 

Por Agência Brasília, com informações da Caesb | Edição: Chico Neto