Arborização com palmeiras, grama e flores em trecho entre o Pistão Norte e a Avenida Samdu transforma uma das principais avenidas comerciais da cidade
Quem passa por Taguatinga pode notar uma nova paisagem se formando ao longo da Avenida Hélio Prates, com a presença de palmeiras e a implantação de canteiros centrais. A iniciativa é parte do projeto de paisagismo do Governo do Distrito Federal (GDF), que iniciou o plantio de 1.850 mudas ao longo do trecho entre o Pistão Norte e a Avenida Samdu, uma das principais avenidas comerciais da cidade.
Além da estética, o verde traz mais qualidade de vida para a região. “É importante ter árvores para diminuir o calor, proporcionar sombra e trazer mais harmonia para a cidade”, comenta Fátima Alves Matos, 64 anos, moradora de Taguatinga há mais de 15 anos. “Quando arrancaram as árvores, eu fiquei chateada, mas com o novo plantio fiquei animada. Está ficando tudo muito bonito.”
O GDF investe mais de R$354 mil para o paisagismo na região, executado por empresa contratada pela Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF), com o contrato de nove meses – três para plantio e seis para conservação. Para o administrador de Taguatinga, Renato Andrade dos Santos, a iniciativa é um complemento das obras realizadas na Hélio Prates. “A ação ajuda a trazer uma estética diferente para nossa cidade. É uma junção com as grandes obras que o governador Ibaneis fez na Hélio Prates. Foi exatamente para trazer o conjunto da obra completa”, descreve.
Preservação e sustentabilidade
O administrador reforça a importância da arborização para o bem-estar local, especialmente em um contexto de mudanças climáticas: “Trazer mais verde para a cidade é fundamental,” ressalta o administrador regional. “Com a rede de parques e áreas verdes de Taguatinga, é natural que o paisagismo acompanhe as obras da região.”
Segundo Letícia Gomes, engenheira agrônoma da Novacap, o projeto conta com 3.332 m² de grama do tipo batatais e espécies adaptadas ao clima da cidade, como palmeiras guariroba e jerivá, além de alamandas e canna. “Escolhemos espécies mais resistentes à seca, que causam menos impacto ambiental,” explica Letícia.
Por Thaís Umbelino, da Agência Brasília | Edição: Ígor Silveira