Saúde

Ação de porta em porta confere sistemas vacinais de crianças por todo o DF

Ao longo deste mês, equipes volantes realizam pesquisa sobre vacinação; pequenos com doses em atraso podem atualizar a caderneta

 

Tênis confortáveis, tablets e caixa térmica com vacinas. Este é o aparato utilizado pelas equipes da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) que, até o fim do mês, vão tocar a campainha de mais de 4,7 mil imóveis em todas as regiões administrativas. O objetivo das visitas é conferir o esquema de vacinação das crianças e, se for o caso, aproveitar para aplicar doses que estejam atrasadas.

Equipes volantes da Secretaria de Saúde vão visitar mais de 4,7 mil imóveis em todas as regiões administrativas, até o final do mês | Fotos: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde-DF

O foco é conferir vacinas de poliomielite, que teve campanha em 2024, e de sarampo. “Entender como está a cobertura em cada território é fundamental para avaliarmos as estratégias de vacinação e levantarmos onde é necessário haver ampliação”, explica a enfermeira Camila Gotelip, da Coordenação de Atenção Primária à Saúde da SES.

Com filhos de 10, 5 e 3 anos de idade, o servidor público Ricardo Nakaoka recebeu a equipe da SES em sua residência, no Lago Norte. “Eu acho muito importante esse trabalho. O Brasil saiu da lista de países que menos estavam vacinando. Depois da queda que tivemos na pandemia, é preciso ter um trabalho desses para conscientizar”, avalia. As três crianças estavam com os esquemas vacinais em dia.

O servidor público Ricardo Nakaoka elogiou a ação: “Depois da queda que tivemos na pandemia, é preciso ter um trabalho desses para conscientizar”

Nem sempre, porém, as equipes são recebidas tão rapidamente. “Regiões mais vulneráveis e núcleos rurais têm receptividade maior. Já em áreas com maior poder aquisitivo e em prédios, a gente tem mais dificuldade de acesso,” avalia o agente comunitário de saúde Caíque Siqueira de Sousa. Ele destaca que todos os envolvidos no Monitoramento das Estratégias de Vacinação (MEV) atuam com identificação da SES e estão preparados para explicar o propósito das visitas.

Por Agência Brasília, com informações da Secretaria de Saúde | Edição: Carolina Caraballo