Daniele Souza, que está convocada para a competição, Ă© um dos principais nomes do paĂs na modalidade e busca classificação para Paris 2024
A Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF) segue mantendo o compromisso contĂnuo de promover polĂticas pĂşblicas voltadas ao fortalecimento do paradesporto na capital federal. Este empenho reflete diretamente nos atletas locais, como Ă© o caso da aluna do Centro OlĂmpico e ParalĂmpico (COP) de Samambaia, Daniele Souza, de 30 anos.
A paratleta Ă© atualmente a 11ÂŞ no ranking da categoria simples WH1 e 8ÂŞ no das duplas femininas. Em nĂvel nacional, ela ocupa o topo do ranking. Esses Ăndices a garantiram na disputa do Mundial de Parabadminton, que ocorrerá entre os dias 20 e 25 de fevereiro, na cidade de Pattaya, na Tailândia.
O secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, destaca os resultados alcançados com o trabalho realizado nos Centros OlĂmpicos e ParalĂmpicos. “Nossos COPs oferecem toda a estrutura para que atletas e paratletas possam treinar e aperfeiçoar-se em suas modalidades”, diz.
“A dedicação e o talento de Daniele sĂŁo notáveis. Ela tem se destacado nĂŁo sĂł no cenário nacional, mas tambĂ©m internacionalmente. Estamos confiantes de que representará muito bem o Brasil no Mundial e, quem sabe, nas ParalimpĂadas de Paris”, completa o gestor.
“Estou numa corrida paralĂmpica. O mundial Ă© a Ăşltima competição para tentar alcançar minha tĂŁo sonhada vaga”, enfatiza a paratleta e aluna do Centro OlĂmpico e ParalĂmpico de Samambaia. “Posso dizer que 2023 foi um ano recheado de competições e bons resultados. Começo a caminhada por um 2024 ainda melhor”, complementa.
InĂcio no esporte
Daniele Souza pegou infecção hospitalar assim que nasceu. Aos 11 anos, a doença havia atingido a coluna e, mesmo após três cirurgias no local, começou a perceber a dificuldade de locomoção se acentuar até o comprometimento dos movimentos dos membros inferiores.
ApĂłs vários anos sem querer sair de casa, foi convidada em 2012 por professores do Centro OlĂmpico e ParalĂmpico de Samambaia a participar das atividades. Foi quando se encantou pelo parabadminton.
“Os Centros OlĂmpicos e ParalĂmpicos sĂŁo de suma importante na vida de pessoas com deficiĂŞncia e tambĂ©m para quem nĂŁo tem, sejam crianças, jovens, adultos ou idosos”, destaca. “Esses lugares fazem trabalhos incrĂveis e, atravĂ©s deles, surgem novos talentos, assim como eu”, finaliza.
Daniele Souza foi campeĂŁ Parapan-Americana no ano passado, em Santiago, no Chile. Nas duplas, ela foi prata. AlĂ©m disso, ostenta algumas dezenas de tĂtulos regionais e nacionais.
AgĂŞncia BrasĂlia* | Edição: Saulo Moreno