A dengue voltou a ser uma doença muito falada por conta do aumento de casos em diversos estados do Brasil. Por conta disso, a maioria das pessoas já sabe das medidas básicas para evitar o mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, e a importância de todos se juntarem nessa luta.
“Cada um precisa fazer a sua parte, assim podemos combater essa praga. É importante manter a higiene e verificar regularmente possíveis focos de água parada. São várias condutas, como deixar as lixeiras bem tampadas, limpar os ralos sempre, verificar se não há água parada em pneus, vasos de plantas e outros recipientes”, alerta o biomédico Roberto Figueiredo, conhecido como Dr. Bactéria.
Ademais, é importante passar repelente para evitar o mosquito. Preferencialmente, o produto deve conter os ingredientes ativos Icaridina (Picaridina) e DEET.
Entretanto, com essa chuva de informações, surgem também alguns mitos sobre a dengue. A seguir, o biomédico lista os mais comuns para você não se enganar na hora de se proteger da doença:
Usar ar-condicionado ou ventilador some com os mosquitos
Esse, na verdade, é uma meia verdade. O ar-condicionado ou o ventilador podem mesmo espantar o Aedes aegypti momentaneamente, contudo, isso não é uma garantia e o mosquito pode voltar tão logo os aparelhos sejam desligados. Ou seja, não dá para confiar apenas neste método.
Animais de estimação pegam dengue
Animais de estimação não pegam dengue e nem as outras doenças que o Aedes aegypti transmite (como a chikungunya e a zika), mesmo que o pet seja picado.
Porém, isso não significa que você deve se descuidar com mosquitos perto dos pets, pois outros insetos parecidos com o transmissor da dengue a olho nu podem deixar os animais doentes.
Só jogar fora a água dos recipientes é o suficiente
A limpeza dos locais que podem acumular água também é fundamental para o mosquito não colocar os ovos. Não basta apenas secar os reservatórios, eles precisam ser higienizados.