PolĂ­tica

Eduardo Pedrosa participa hoje (21) de conferĂȘncia da ONU sobre a sĂ­ndrome de Down

Nesta quinta-feira (21), o deputado Eduardo Pedrosa (UniĂŁo Brasil) participa da 13ÂȘ ConferĂȘncia do Dia Internacional da SĂ­ndrome de Down, na sede das NaçÔes Unidas (ONU), em Nova York (EUA). O tema deste ano Ă© “Chega de estereĂłtipos, abaixo o capacitismo”. Baseada nos direitos humanos, essa abordagem defende que as pessoas com deficiĂȘncia devem ser tratadas com justiça e ter as mesmas oportunidades que todos, sem exclusĂŁo.

O evento acontece no Dia Internacional da SĂ­ndrome de Down. A data escolhida, 21 de março, representa a triplicação (trissomia) do 21Âș cromossomo que causa a sĂ­ndrome. Proposta pelo Brasil, a data foi acatada pela ONU em 2011.

Protagonismo

Na conferĂȘncia, Pedrosa vai mediar um dos painĂ©is e apresentar os resultados dos trabalhos feitos junto ao segmento no DF. Como presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos e de Atenção Ă  Pessoas com SĂ­ndrome de Down, ele entende que o evento Ă© uma oportunidade de compartilhar experiĂȘncias a fim de aperfeiçoar as açÔes do Legislativo voltadas ao desenvolvimento do protagonismo das pessoas com a sĂ­ndrome. A experiĂȘncia internacional implica, portanto, perspectivas globais sobre a inclusĂŁo.

Sistema de informaçÔes

Em sua atuação parlamentar na CĂąmara Legislativa, Pedrosa apresentou propostas voltadas a esse pĂșblico, como o Projeto de Lei 2104/21, que estabelece diretrizes para a criação da PolĂ­tica Distrital de Atendimento Ă s Pessoas com SĂ­ndrome de Down, bem como do sistema distrital de informaçÔes sobre o cuidado Ă  pessoa com SĂ­ndrome de Down na rede pĂșblica de saĂșde do DF.

De acordo com o texto, a polĂ­tica de atendimento deve ser executada, preferencialmente, em Centros de ReferĂȘncia Interdisciplinar em SĂ­ndrome de Down (CrisDown), os quais devem ofertar atendimento multidisciplinar. Um dos principais objetivos do projeto Ă© assegurar a produção e anĂĄlise de indicadores para subsidiar a implementação, o monitoramento e a avaliação da linha de cuidado da assistĂȘncia prestada.

O parlamentar defende um sistema de informaçÔes sobre o tema no DF. No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), hå cerca de 300 mil pessoas com a síndrome de Down.

Franci Moraes – AgĂȘncia CLDF