Os melhores projetos apresentados participarão da mostra distrital, que será realizada em novembro
Com o tema “Biomas do Brasil: diversidade, saberes e tecnologias sociais”, a 13ª edição do Circuito de Ciências busca incentivar nos estudantes da rede pública do Distrito Federal o interesse pelas ciências. Na última quinta-feira (5), foi a vez de o Gama realizar a sua etapa regional. O evento ocorreu na sede da Coordenação Regional de Ensino (CRE) e contou com a apresentação de 33 projetos criativos e inovadores de autoria dos alunos, com a orientação de seus professores.
Durante a etapa regional, foram recebidos cerca de 1.200 visitantes de todas as escolas públicas do Gama, entre alunos e comunidade local. Os melhores projetos apresentados participarão da etapa distrital. Um dos objetivos do Circuito de Ciências é transformar as escolas em ambientes que promovam a exploração científica e a aprendizagem ativa, com atividades práticas que aplicam os conceitos científicos em situações reais.
A coordenadora da Regional do Gama, Cássia Maria Marques, explicou que a etapa regional do circuito foi organizada ao longo de três meses, mas o tema foi trabalhado o ano todo, com a realização das feiras de ciências nas escolas. “Daqui podem sair cientistas, pois esse projeto leva aos estudantes uma noção do que significa ser protagonista, ser agente social, participar de projetos que serão válidos para o futuro, para a qualidade de vida das pessoas”, disse.
A etapa regional da 13ª edição do Circuito de Ciências ocorre em todas as regionais de ensino, e é seguida pela etapa distrital, com a competição do melhor projeto do DF. A banca examinadora, composta por mestres e doutores que não têm vínculo com as escolas, indicam os projetos que mais se destacaram em dez categorias, divididas entre as etapas e as modalidades de ensino ofertadas pela Secretaria de Educação (SEEDF).
Educação infantil
Neste ano, a regional do Gama expandiu de 23 para 33 os projetos participantes, de forma a abranger todas as etapas de ensino, desde a educação infantil até o ensino médio. Thaiane Valessa, chefe da Unidade de Educação Básica (Unieb) da regional e uma das organizadoras da etapa, avalia que as feiras de ciências criam uma cultura de empoderamento e pertencimento aos alunos.