Novacap promoveu ações de limpeza e implantação de infraestrutura mais inclusiva para receber os mais de 800 mil visitantes esperados no maior festival do gênero da América Latina
O Capital Moto Week espera reunir cerca de 800 mil pessoas entre esta quinta-feira (18) e o dia 27 de julho, fomentando assim a economia do Distrito Federal. Os amantes de moto e rock que forem ao maior festival do gênero na América Latina vão conhecer um pouco dos serviços realizados diariamente pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) em todo o DF.
Com base no apoio prestado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) ao evento, com objetivo de fomentar cada vez mais o turismo e a cultura no DF, a companhia realizou diversas intervenções em todo o local do evento, o Parque de Exposições da Granja do Torto. Dois pilares foram usados como regra: a acessibilidade e a sustentabilidade.
“Entendemos que se trata de um evento inclusivo voltado à participação de todos. Dessa maneira, construímos várias rampas de acesso para cadeirantes, de maneira que eles possam transitar livremente em todos os locais”, comenta o presidente da Novacap, Fernando Leite.
Barreiras físicas foram retiradas, bem como entulhos e obstáculos que possam impedir a livre circulação desse público. Além disso, foram feitas pintura de meios-fios, limpeza de bocas de lobo, manutenção hidráulica e elétrica e reparos nos forros dos banheiros, manutenção nas válvulas de descargas, reposição de luminárias e troca de cubas quebradas dos banheiros, entre outros.
“Ficamos atentos aos mínimos detalhes e, inclusive, contamos com o apoio de uma pessoa cadeirante para nos mostrar pontos que precisavam de intervenções. Isso foi fundamental, pois nos deu uma visão de quem sofre diariamente com problemas de locomoção”, explica o engenheiro Pedro Isaac.
O arquiteto da Diretoria de Edificações, Max Martins, é o responsável pelo projeto de dois grandiosos cenários em duas praças dentro do local do festival. Os visitantes que acessarem a entrada principal para pedestres vão dar de cara com uma praça futurista cheia de luzes, plantas e vários outros aspectos que remetem à Novacap e a Brasília, assim como um balão em frente ao famoso Saloom.
“A ideia foi aproveitar tudo o que tínhamos de material reciclável. Vergalhões, madeira, estruturas de PECs, balanços velhos de parquinhos e todo tipo de sucata e sobras a gente reaproveitou”, conta o especialista ao somar cerca de 300 m² juntando as duas instalações.
Os locais brincam com ilusão de ótica e são interativos, ou seja, os frequentadores podem interagir com as obras e, principalmente, garantir boas fotos com as luzes e as plantas, entre outros. É possível, por exemplo, se divertir num balanço, descansar num banco de praça, fazer um foto num orelhão antigo e apreciar os grafites do artista Elon, de Ceilânda.
E o mistério acabou. Há uma semana, o artista e trabalhador da Novacap Edmilson Ferreira Vasconcelos havia prometido esculturas que somavam quase cinco toneladas. Juntamente com uma equipe da empresa, eles construíram dois bancos de mais de dois metros de largura, um trono com quase três metros de altura, além de terem entalhado um coração e as iniciais do evento, CMW em uma tora de maciça de eucalipto.
