A especialidade cuida de questões ligadas às funções reprodutivas, sexuais e hormonais masculinas
“Tratar a saúde do homem não é só passar medicação para disfunção erétil ou injeção para reposição hormonal”. Wellington Epaminondas, responsável técnico assistencial do serviço de andrologia do Hran
Disponível desde janeiro deste ano, o atendimento de andrologia do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) passa a oferecer a técnica da reposição hormonal masculina, procedimento que pode ser indicado em caso de andropausa, quando os homens costumam passar pela queda na produção de hormônios.
Nesta semana, o Ambulatório de Urologia/Andrologia da unidade já aplicou a injeção de reposição de testosterona em um paciente, o primeiro a se beneficiar do recurso.
De acordo com coordenador do serviço e responsável Técnico Assistencial (RTA) do ambulatório, Wellington Epaminondas, esse modelo é pioneiro na rede pública do Distrito Federal e vem agregar qualidade de vida aos pacientes que buscam tratamento. O diretor do Hran, Paulo Roberto da Silva Júnior, reforça: “Ficamos muito felizes em ofertar mais esse atendimento, que vai ajudar a tratar a saúde do homem de forma multidisciplinar, com um olhar para o todo”.
A andrologia é uma subespecialidade da urologia e atua especificamente em questões ligadas às funções reprodutivas e sexuais masculinas, além da parte hormonal. O atendimento multidisciplinar é o grande diferencial desse serviço estruturado no Hran. Atualmente, a equipe é composta por dois andrologistas, um endocrinologista e uma nutricionista.
Wellington Epaminondas destaca que essa composição permite um tratamento mais completo, cuidando dos vários aspectos da saúde masculina. “Tratar a saúde do homem não é só passar medicação para disfunção erétil ou injeção para reposição hormonal”, explica. “Temos que olhar o contexto global e identificar outras doenças que afetam a população masculina”.
Equipe e atendimento
Futuramente, o médico espera ampliar a composição da equipe com cardiologistas, fisioterapeutas (fisioterapia urológica) e psicólogos. Os atendimentos são feitos no Ambulatório de Urologia/Andrologia do Hran, que tem estrutura montada por profissionais do próprio quadro da Secretaria de Saúde (SES).
Para ter acesso ao serviço, o paciente precisa inicialmente ter sido atendido por um urologista ou endocrinologista da rede pública que, se identificar sinais ou sintomas compatíveis ou suspeita de andropausa ou disfunções sexuais, poderá fazer o encaminhamento para o serviço especializado.
*Com informações da SES