Economia

Ibaneis Rocha destaca avanços econômicos e força do setor de comércio e serviços no DF

Governador do Distrito Federal exaltou parceria do poder público com o setor produtivo durante almoço-debate do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), nesta quinta (8), no Lago Sul

 

Responsável por empregar 68% da mão de obra do Distrito Federal, o setor de comércio e serviços foi elogiado pelo governador Ibaneis Rocha durante o almoço-debate do Grupo de Líderes Empresariais (Lide) desta quinta-feira (8), no Lago Sul. O chefe do Executivo elencou avanços econômicos da capital, frutos da parceria do Governo do Distrito Federal (GDF) com o setor, e agradeceu pelo trabalho conjunto.

“Desde 2019, temos uma parceria efetiva com o Sistema S; a CNC, do presidente José Roberto Tadros, juntamente com o José Aparecido, na Fecomércio, estão fazendo um investimento muito grande aqui no DF. É mais de R$ 1 bilhão em obras que eles estão entregando na nossa cidade. A Fecomércio tem sido parceira em todos os momentos, desde os mais difíceis, como foi durante a pandemia, até agora, de desenvolvimento da cidade”, disse o governador Ibaneis Rocha.

“A CNC, do presidente José Roberto Tadros, juntamente com o José Aparecido, na Fecomércio, estão fazendo um investimento muito grande aqui no DF. É mais de R$ 1 bilhão em obras que eles estão entregando na nossa cidade”, ressaltou o governador Ibaneis Rocha, durante encontro do Lide | Fotos: Renato Alves/ Agência Brasília

GDF unido com o setor

No governo Ibaneis Rocha, a Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) foi revisada duas vezes, em 2019 e 2022. A medida trouxe mais segurança jurídica à legislação urbanística, definindo regras para a construção de residências, comércios e equipamentos públicos, com exceção da área tombada de Brasília, regida pelo Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (Ppcub). O projeto de lei do Ppcub foi aprovado em junho pela Câmara Legislativa do DF (CLDF) e será sancionado nos próximos dias.

Foi este governo que também ampliou o número de atividades permitidas no Setor Comercial Sul (SCS), com cerca de 300 novas liberações. Ponto de circulação de 150 mil pessoas diariamente, o SCS vem sendo reformado quadra a quadra.

Outra medida foi a transferência da Junta Comercial para o Distrito Federal. Até 2019, o DF era a única unidade da federação que não possuía a sua própria Junta Comercial, local responsável por registrar as atividades comerciais e empresas.

No campo econômico, medidas importantes foram tomadas. O Refis 2023 teve mais de R$ 945 milhões em dívidas renegociadas em diferentes tributos, com 78 mil contribuintes participantes. Entre 2020 e 2021, o Refis I e o Refis II contemplaram mais de 86,9 mil pessoas físicas e jurídicas, totalizando R$ 4,1 bilhões a serem recebidos em até dez anos.

A reforma da W3 Sul, as novas regras para emissão do Licenciamento Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC), as linhas de crédito do BRB e a isenção de taxas para empresas afetadas pela pandemia também foram lembradas no Lide.

Comércio e serviços fortalecidos

Palestrante do evento, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido da Costa Freire, trouxe dados da economia do DF para reforçar a importância da área que representa.

Presidido pelo empresário Paulo Octávio, o Lide é uma organização que reúne diversos setores com o objetivo de fortalecer a livre iniciativa do desenvolvimento econômico e social

“Em 2023, o PIB do DF totalizou R$ 367.9 bilhões, um crescimento de 3,3% em relação a 2022. O setor de serviços contribuiu, em média, com R$ 11,7 bilhões/ano de ICMS e ISS, ajudando a manter o DF como a 8ª economia regional”, detalhou.

Na outra ponta, o presidente da Fecomércio elogiou a atuação do governo. “Nos últimos cinco anos e meio, o GDF nos atende muito bem, atende muito bem ao empresariado e é com muito diálogo, com muita tranquilidade que nós temos procurado conduzir. Tivemos nos últimos dias uma ótima notícia de maior arrecadação, de mais de um R$ 1 bilhão em tributos. Isso é a força do diálogo”, acrescentou.

 

Por Ian Ferraz, da Agência Brasília | Edição: Carolina Caraballo