Três escolas foram totalmente reformadas com investimentos de R$ 1 milhão. Outras unidades também receberam benfeitorias

Três escolas do ParanoÔ passam por uma reforma geral neste começo de ano e estarão de cara nova para receber os alunos quando as aulas presenciais retornarem. As obras demandaram investimentos de R$ 1 milhão, vindos do Programa de Descentralização Financeira e OrçamentÔria (Pdaf) da Secretaria de Educação (SEE) e de emendas parlamentares de deputados distritais.
26 mil alunos estão matriculados nas escolas públicas do ParanoÔ e do Itapoã
As intervenƧƵes ā feitas na Escola Classe 5 (EC 5), no Centro de Ensino Fundamental 4 (CEF 4) e na Escola Classe do NĆŗcleo Rural LamarĆ£o ā incluem troca do telhado, do piso, revestimento das paredes, reforƧo da fiação elĆ©trica e hidrĆ”ulica, alĆ©m de reformas em sala de aula, banheiros e Ć”reas comuns. Mais de 1,2 mil alunos serĆ£o diretamente beneficiados, alĆ©m de professores e servidores, que terĆ£o um ambiente escolar mais confortĆ”vel e seguro.
O coordenador da Regional de Ensino do ParanoĆ”, Ranieri Carneiro FalcĆ£o, tambĆ©m responsĆ”vel pelos colĆ©gios do ItapoĆ£, diz que todas as 35 unidades de ensino da regiĆ£o passaram por algum reparo no inĆcio deste ano para receber os alunos. āTodas as escolas aqui tiveram alguma obraā, relata. āNormalmente, os diretores aproveitam o inĆcio do ano para fazer reparos, mas trĆŖs escolas recebem obras maiores, aproveitando que as aulas presenciais estĆ£o suspensasā. Ao todo, 26 mil alunos estĆ£o matriculados na rede pĆŗblica de ensino das duas cidades.
As obras no CEF 4, na Quadra 4, jĆ” duram quase quatro meses e ainda devem levar mais um mĆŖs para ficar prontas. Fundado em 2013, o CEF 4 passa pela primeira grande reforma, com investimentos de R$ 448 mil. A instituição tem 689 alunos matriculados nos dois turnos ācrianƧas e adolescentes de 10 a 16 anos. No local, sĆ£o ministradas aulas do sexto ao nono ano do ensino fundamental.
Temperatura amena
āEssa obra era nosso sonho. A escola estĆ” linda, Ć© um novo ambienteā.Ā Marcelo Ferreira Noronha, vice-diretor do CEF 4
A primeira melhoria foi no telhado, que ficou mais alto e ganhou telha nova. āNossa escola era muito quente porque o pĆ© direito era muito baixoā, explica o vice-diretor, Marcelo Ferreira Noronha. āAgora subimos o telhado e trocamos as telhas, que eram de zinco e agora sĆ£o forradas com isopor para diminuir o calorā. As telhas tambĆ©m foram colocadas no vĆ£o entre os dois blocos de salas de aula, deixando a escola toda coberta.
O piso do pĆ”tio e das Ć”reas comuns, que era de cimento grosso, tambĆ©m estĆ” sendo trocado e, agora, polido e com superfĆcie antiderrapante, levarĆ” mais seguranƧa para os alunos. A fiação elĆ©trica igualmente estĆ” sendo trocada, e a cozinha ganha reforma. āEssa obra era nosso sonhoā, conta o vice-diretor. āA cozinha era muito pequena e totalmente inadequada. Os alunos se serviam e tinham que carregar as bandejas porque o refeitório era longe. A escola estĆ” linda, Ć© um novo ambienteā.
A 50 quilĆ“metros do ParanoĆ”, no NĆŗcleo Rural LamarĆ£o, existe uma escola classe que atende crianƧas de 4 a 11 anos matriculadas da primeira sĆ©rie da educação infantil atĆ© o quinto ano. SĆ£o 196 alunos, filhos de chacareiros da regiĆ£o ou funcionĆ”rios de cooperativas, que ganharĆ£o uma escola nova. āSomos uma comunidade ruralā, pontua a diretora da escola, ClĆ”udia dos Santos Versiani. āAlĆ©m de ter uma equipe engajada, um projeto pedagógico eficiente, precisamos de uma estrutura fĆsica adequada, que encante os alunos e dĆŖ mais conforto para nossos professores e servidoresā.
Brincadeiras no parquinho

A reforma custou R$ 286 mil, dinheiro utilizado para mudança da estrutura do telhado, troca de piso do pÔtio, melhorias na Ôrea do parquinho, troca da fiação elétrica e construção de uma nova estrutura para os professores, que ganharam banheiros, refeitório, uma sala de reuniões e um pergolado que protege o caminho dos docentes entre a sala dos professores e as salas de aula.
Com a mudanƧa no telhado, a escola ficou mais fresca. āO telhado dava uma rebaixada em cima do pĆ”tio, o que esquentava muitoā, lembra a diretora. āAinda nĆ£o consegui trocar a telha, que Ć© de zinco, mas, só com a elevação que fizemos, ficou menos quenteā. O piso do pĆ”tio tambĆ©m foi trocado e o parquinho mudou de lugar, o que permitirĆ” que as crianƧas faƧam barulho sem atrapalhar as aulas. āEle foi para debaixo do pĆ© de manga, mais afastado. Agora, as crianƧas podem brincar e fazer barulho Ć vontadeā, explica ClĆ”udia.
A Ć”rea que ficou vazia ganhou bloquetes e bancos de madeira e se transformou em um espaƧo de convivĆŖncia para os alunos. āAs escolas do campo costumam ficar mais esquecidas, atĆ© pela distĆ¢ncia do centro urbano, mas, com apoio da Regional de Ensino, estamos sempre saindo da escola e correndo atrĆ”s de parceiros para fazer melhoriasā, afirma a diretora.
A Escola Classe 5, que fica na Quadra 24, tambĆ©m estĆ” sendo completamente reformada. O telhado, as salas de aula, o pĆ”tio, a cozinha, o refeitório, os banheiros, a quadra poliesportiva e a fiação elĆ©trica recenem melhorias. āA escola estĆ” sendo praticamente refeitaā, conta o coordenador da regional, Ranieri FalcĆ£o. Com 420 estudantes de 6 a 11 anos, a escola classe reĆŗne alunos do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. A reforma estĆ” orƧada em R$ 360 mil. Fonte:Ā Gizella Rodrigues, Da AgĆŖncia BrasĆlia