Economia

Queda na taxa de desocupação foi destaque na conjuntura econômica do DF no quarto trimestre de 2024

Taxa trimestral de desocupação foi de 14,6%, enquanto a de participação da população no mercado de trabalho chegou a 65,7%

 

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) lançou, nesta quinta-feira (22), a 31ª edição do Boletim de Conjuntura do Distrito Federal, com os resultados da economia local no quarto trimestre de 2024. A publicação destaca a queda na taxa de desocupação, indicando um cenário mais favorável para o mercado de trabalho no DF.

O último Boletim de Conjuntura do Distrito Federal destaca a queda na taxa de desocupação, indicando um cenário mais favorável para o mercado de trabalho no DF | Foto: Divulgação/IPEDF

A análise trimestral dos indicadores da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-DF) mostra uma melhora significativa no panorama do emprego. No período, a taxa de participação na força de trabalho subiu para 65,7%, enquanto a taxa de desocupação recuou para 14,6% – os melhores resultados desde 2022. O número de pessoas ocupadas chegou a 1,492 milhão, o que representa um crescimento de 2,8% em relação ao terceiro trimestre do ano.

A atividade econômica do DF manteve o ritmo de expansão observado em trimestres anteriores. Destacam-se o desempenho do comércio varejista ampliado, com crescimento acumulado de 8,4% em 2024, e o aumento de 5,1% no volume de vendas de serviços no mesmo período. No recorte trimestral, os setores de tecidos, vestuário e calçados, eletrodomésticos, livros e papelaria apresentaram os maiores avanços – reflexo da sazonalidade do fim de ano, impulsionada pelas festividades e pelo aumento do consumo.

O boletim também aponta a queda na taxa de inadimplência, que atingiu 3,26% em dezembro de 2024, reforçando o cenário de melhora na renda e no emprego ao longo do ano. Em contrapartida, foi registrada uma aceleração da inflação no trimestre, puxada principalmente pelo grupo Alimentação e bebidas, com impacto mais forte sobre as famílias de menor renda.

 

Por Agência Brasília, com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística | Edição: Carolina Caraballo