Cidadania

Viaduto do Noroeste chega à etapa de execução de estruturas da fundação

GDF investe R$ 29,6 milhões na construção do elevado que liga a Epia ao principal acesso ao bairro; obras vão gerar 300 empregos

As obras do viaduto do Noroeste chegam, nesta semana, à fase de execução dos elementos que compõem a fundação do elevado. A estrutura viária, que liga o acesso ao bairro pela via W9 à Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), tem como objetivo desafogar o trânsito na região.

O Governo do Distrito Federal (GDF) investe R$ 29,6 milhões nessa construção, que vai gerar cerca de 300 empregos. Quando concluído, o viaduto vai melhorar o tráfego no local, por onde passam cerca de 100 mil motoristas diariamente.

Os serviços de topografia, terraplanagem e preparação para a fundação já foram concluídos. Nesta semana, as equipes trabalham nas fases de pavimentação e execução das estruturas.

“Com o crescimento da região do Noroeste e o aumento do fluxo nas áreas de ligação com as vias W3 e a L4, o objetivo da obra é dar mais fluidez para os motoristas que vêm da Epia”, afirma o engenheiro Geraldo Jacinto da Silva Filho, do  Departamento de Estradas e Rodagem (DER-DF). “Essa saída tinha muito entroncamento, com vários retornos. Depois do viaduto concluído, o trânsito vai ficar mais organizado e seguro.”

Conforto e segurança

Executor da obra, o engenheiro Rodrigo Vieira explica que o viaduto será construído no formato de trincheiras, para preservar as redes elétricas já existentes na área e gerar o mínimo de transtorno possível a quem trafega pela rodovia.

“Quem vem do Noroeste ou do Plano Piloto, hoje em dia, tem que fazer uma volta extensa e descer na Epia para pegar o outro sentido da rodovia; com o elevado, a pessoa vai cruzar a alça e evitar voltas e retornos, o que vai dinamizar esse fluxo também para Sobradinho e Planaltina”, detalha Vieira.

A construção do elevado trará vias expressas diretas, tanto no sentido Noroeste-Epia quanto no Norte-Sul. Das três faixas nesse acesso para a Epia, uma vai ficar para o retorno do Noroeste, enquanto as outras duas seguem para a rodovia.

Rosângela Costa de Souza, 33, é moradora de Sobradinho e trabalha em um mercado no Noroeste. Ela conta que enfrenta bastante lentidão e engarrafamentos na área dos retornos da Epia.

“O trânsito tem bastante fluxo, e eu demoro quase uma hora para chegar”, relata. “Espero que, com a conclusão da obra, fique mais rápido fazer esse trajeto. Vai ser importante para a gente chegar na hora ao trabalho e evitar acidentes.”

Ana Flávia Castro, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto