Cerca de 590 atendimentos foram oferecidos às custodiadas durante ação em alusão ao Mês da Mulher
Em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), a Secretaria da Mulher (SMDF), promoveu uma semana de atividades dedicadas às custodiadas da penitenciária feminina. Durante a ação, que faz parte do calendário Março Mais Mulher, cerca de 590 serviços foram oferecidos às reeducandas, incluindo atendimentos de saúde, beleza e cultura.
Na área da saúde, houve cerca de 100 atendimentos com apoio do Serviço Social do Comércio (Sesc), que levou até a unidade a Carreta da Saúde da Mulher. Foram consultas ginecológicas, procedimentos de prevenção ao câncer de colo de útero e inserção de DIU. “Proporcionar esses serviços dentro da penitenciária demonstra o nosso compromisso com a ressocialização e o respeito aos direitos humanos”, afirma a secretária da Mulher, Giselle Ferreira.
Programa Realize
O programa Realize, da SMDF, também marcou presença na ação, apresentando uma sessão do filme Minha mãe é uma peça 2. Após a sessão, 230 custodiadas participaram de um bate-papo refletindo sobre temas como relacionamentos, respeito à diversidade e construção de futuro. O programa tem como objetivo desenvolver competências socioemocionais para a vida, trabalho e empreendedorismo.
“Trazer atendimento médico especializado e serviços que beneficiam a autoestima das custodiadas para dentro da penitenciária feminina é mais do que um simples projeto, é um fomento ao pleno gozo dos direitos humanos, à diversidade de gênero e ao empoderamento feminino”, ressaltou o secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Teles. “É gratificante fazer parte do trabalho de reconstruir vidas e cidadãs por meio da empatia e do respeito.”
Outras atividades incluíram vivências de capoterapia, que proporcionaram movimentos corporais ao som de cantigas de roda brasileiras, e cuidados de beleza oferecidos pelo Instituto Reciclando o Futuro, com atendimentos de design de sobrancelhas, corte de cabelo e escova. Essas ações visam não apenas oferecer serviços essenciais, mas também promover o bem-estar e a autoestima das reeducandas, contribuindo para sua reintegração social e resgate da dignidade.
Agência Brasília* | Edição: Chico Neto