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Conferência debate gestão do trabalho e educação em saúde no Distrito Federal

Durante três dias, representantes da sociedade civil, trabalhadores e estudantes vão debater e elaborar propostas sobre a participação democrática em temas de saúde

 

Nesta segunda-feira (9), foi dado início à 2ª Conferência Distrital de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde (2ª CDGTES). Durante três dias, representantes da sociedade civil, trabalhadores e estudantes irão debater a participação democrática em temas de saúde pública, como a valorização do trabalho e o fortalecimento da educação na área da saúde.

Na solenidade de abertura, a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, destacou a importância da educação continuada e permanente em saúde, além de enfatizar o papel dos servidores do Sistema Único de Saúde (SUS). “É nossa missão valorizar e qualificar o trabalhador e o trabalho, e fomentar a participação coletiva na construção das políticas públicas para uma entrega em saúde de excelência à população. A SES-DF vem expressar esta valorização, com construções sólidas no cenário da educação, para que cada vez mais possamos fortalecer e demonstrar que o SUS é o maior sistema de política pública em saúde do mundo”, ressaltou.

A representante do segmento dos trabalhadores do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF), Fátima Rôla, também deu destaque aos servidores: “Os trabalhadores estiveram sempre fortes e presentes o tempo inteiro. Eles se dedicam para que as coisas aconteçam da melhor forma possível para os usuários”.

Durante a conferência, grupos serão divididos para trabalhar em diferentes eixos: democracia, valorização do trabalho e fortalecimento da educação. Cada grupo irá elaborar propostas que, após aprovação, serão apresentadas na conferência nacional. O processo tem como objetivo garantir que a diversidade de diferentes realidades regionais e atores envolvidos no SUS seja refletida nas decisões e políticas formuladas.

Para a representante do segmento dos usuários do CSDF, Darly Máximo, a conferência é uma forma de unir os diferentes participantes do SUS em um debate democrático. “É de extrema importância que todos os segmentos se unam para que o SUS seja fortalecido e atenda às necessidades do cidadão”, enfatizou.

A deputada federal Erika Kokay reforçou o discurso da união dos diferentes segmentos – trabalhadores, gestores e usuários – para a valorização do SUS. “Para que a gente possa atingir a universalidade do atendimento, precisamos falar de todos os segmentos. Por isso, precisamos de mais profissionais, da valorização das secretarias de Saúde”, destacou.

Democracia

Neste ano, o tema central da conferência é “Democracia, Trabalho e Educação na Saúde para o Desenvolvimento: gente que faz o SUS acontecer”. O objetivo é incentivar e assegurar que as decisões e políticas de saúde sejam inclusivas, participativas e orientadas para o desenvolvimento do SUS.

Para o secretário-executivo do Ministério da Saúde (MS), Swedenberger Barbosa, o tema representa um fator essencial para o pleno funcionamento do SUS: “Praticar a democracia é fundamental para a existência do SUS, para uma vida digna e de responsabilidade”.

A diretora da escola de governo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Luciana Sepúlveda, reconheceu que a reunião de diferentes representantes fortalece o debate democrático: “A mesa representa a convergência do executivo federal, distrital, parlamento e controle social. Representa o que o estado democrático precisa exercitar”.

Também participaram da solenidade o presidente do Conselho Regional de Saúde do Distrito Federal, Domingos de Brito Silva; a consultora técnica nacional, Maria Silvia Fruet; a conselheira do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e representante do segmento dos trabalhadores, Fernanda Magano; e o assessor técnico do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Haroldo Pontes.

 

Por Agência Brasília, com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) | Edição: Ígor Silveira