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Concurso de Desenho premia as 12 melhores obras de filhos de servidores públicos

As ilustrações vencedoras foram conhecidas em solenidade nesta terça-feira (29) no TCDF; os autores foram premiados com um tablet e terão os desenhos estampados no calendário oficial de 2025

 

Os vencedores da 4ª edição do Concurso de Desenho do Governo do Distrito Federal (GDF), promovido pela Secretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali) da Secretaria de Economia (Seec-DF), foram conhecidos na tarde desta terça-feira (29) em solenidade no auditório do Tribunal de Contas do DF (TCDF). Ao todo, foram 12 crianças de 5 a 12 anos premiadas entre as mais de 600 inscritas. As obras tinham como tema Cuidar do meio ambiente também é coisa de criança.

As três primeiras colocadas de cada uma das quatro categorias ganharam um tablet, dois kits infantis da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) e do Planetário de Brasília, uma visita guiada ao Planetário de Brasília, além do direito de estampar o calendário oficial de 2025 do GDF. Os vencedores foram escolhidos por um júri composto por professores da Secretaria de Educação (SEE-DF).

As obras tinham como tema Cuidar do meio ambiente também é coisa de criança | Fotos: Matheus H. Souza/ Agência Brasília

Criado em 2020, o concurso aproxima as famílias de funcionários públicos do governo local. Podem participar filhos e enteados de servidores do GDF com idade entre 5 e 12 anos. “O mais importante do concurso é trazer esse olhar dos filhos dos servidores para dentro do serviço público. Um olhar sensível e diferenciado. E traz ao governo uma percepção daquilo que as crianças estão pensando acerca do futuro e do meio ambiente”, afirmou o secretário Executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior. “Também é muito gratificante porque nós estamos descobrindo novos talentos”, completou.

Representando o secretário de Economia, Ney Ferraz, a chefe de Gabinete da Seec, Ledamar Sousa Resende destacou que esse é mais um trabalho da pasta de valorização do servidor. “Passamos a maior parte do nosso tempo no trabalho. Então, o tempo de convivência com a família tem que ser valorizado. Quando o pai e a mãe chegam em casa e falam do concurso de desenho, a criança se sente valorizada e partícipe do processo, se sente integrada e isso é fundamental para a qualidade de vida dos nossos servidores”, avaliou.

O evento contou com apoio de outros órgãos do GDF, como as secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), e do TCDF, que cedeu o espaço.

“É com satisfação que participamos desse evento que enaltece cada vez mais o nosso servidor público, com a ilustração dos filhos deles em um calendário que fica o ano todo”, ressaltou o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Ivan Alves dos Santos.

Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, o concurso mostra a importância de introduzir as crianças no mundo artístico. “ [O concurso] Demonstra a transversalidade da cultura, onde a secretaria que cuida da qualidade de vida dos servidores faz esse incentivo para já inserir as nossas crianças nesse ambiente cultural”, comentou.

“Numa sociedade em que mais de 50% estão no funcionalismo público, é importante termos ações em prol da qualidade de vida dos servidores. Esse concurso é muito oportuno até por tratar do cuidado ao meio ambiente”, analisou o secretário em exercício de Ciência, Tecnologia e Inovação, Alexandre Villain.

Pequenos artistas

Rodrigo Hirochi Accioly Arakaki: ““Meu desenho traz a reflexão sobre as queimadas que estavam acontecendo no Distrito Federal. Fala sobre como as crianças podem salvar a natureza”

Assim que viu que as inscrições para o concurso estavam abertas, a servidora da Secretaria de Saúde Tathiana Accioly avisou ao filho Rodrigo Hiroshi Accioly Arakaki, 10. “Ele desenha desde pequenininho. Falei para ele fazer um desenho e ele fez em cinco minutos”, recordou. Vê-lo vencer o concurso trouxe muita felicidade para a mãe. “Nossa, foi uma sensação de muito orgulho. Me fez pensar ‘esse menino vai longe’”, disse, orgulhosa.

O pequeno foi o vencedor da categoria de 9 a 10 anos, com a imagem de uma criança com um regador tentando conter as chamas de uma queimada. “Meu desenho traz a reflexão sobre as queimadas que estavam acontecendo no Distrito Federal. Fala sobre como as crianças podem salvar a natureza. Foi uma ilustração que veio da minha cabeça”, detalhou Rodrigo, que pintou com aquarela e lápis de cor.

Ana Beatriz Lucena Amorim falou, em seu desenho, sobre a importância do descarte consciente de lixo

A servidora da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), Luciana Lopes de Lucena, também não conseguiu conter o orgulho da filha Ana Beatriz Lucena Amorim, 12, que ficou em terceiro lugar na categoria de 11 a 12 anos. “Foi ótimo, porque desenhar é algo que ela gosta de fazer. Ela se sente muito realizada e feliz. Estou muito contente com esse prêmio”, comentou.

A menina contou que pensou primeiro em uma ilustração, mas depois mudou de ideia. Assim nasceu a obra em que ela propõe um caminho sustentável, em que todas as crianças fazem o descarte correto do lixo e vivem em harmonia com a natureza. “Queria desenhar o planeta Terra com alguns elementos em volta, mas acabei fazendo esse caminho, que é uma espécie de travessia que temos que ter para chegar a um mundo melhor”, explicou Beatriz.

Vencedores do 4º Concurso de Desenho

Faixa etária – 5 a 6 anos

  • 1º Júlia Badaró Alencar Sales Cotrim;
  • 2º Henrique Alves Cunha Costa;
  • 3º Beatriz Rodrigues Vasconcelos.

Faixa etária – 7 a 8 anos

  • 1º Ana Clara Silva Barros;
  • 2º Clarisse Alves Borba de Oliveira;
  • 3º Liz Nobre Sampaio.

Faixa etária – 9 a 10 anos

  • 1º Rodrigo Hiroshi Accioly Arakaki;
  • 2º Giovanna Calmon Bosqueto de Carvalho dos Santos;
  • 3º Kaleb Henrique Lerback Alvim.

Faixa etária – 11 a 12 anos

  • 1º Vitória de Lima Waihrich;
  • 2º Emanuele Fonseca dos Santos;
  • 3º Ana Beatriz Lucena Amorim.

 

Por Adriana Izel, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader