Cidadania

Comunicação não violenta: FAPDF promove palestra para servidores e colaboradores

Encontro reforçou a importância da escuta ativa, da empatia e do cuidado com o bem-estar no ambiente de trabalho

 

Na manhã desta segunda-feira (28), o vice-presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), Paulo Nicholas, recebeu a psicóloga e servidora Heloísa do Abiahy, da Secretaria Executiva de Qualidade de Vida do Distrito Federal (Sequali), para uma palestra sobre comunicação não violenta (CNV). O evento ocorreu no auditório do BRB Lab, no Parque Tecnológico de Brasília (Biotic), para os servidores e colaboradores da FAPDF. Na programação, além da palestra, foram realizadas atividades que estimulam a convivência, como café da manhã e ginástica laboral, ministrada pelo professor Renato Pinheiro.

As atividades visam fomentar um ambiente organizacional mais acolhedor e produtivo, focado na qualidade das relações interpessoais e na inovação dentro do serviço público. A especialista apresentou conceitos e práticas da CNV, por meio de abordagens que valorizam a escuta ativa, a empatia e a construção de relações baseadas no respeito mútuo.

“Identificamos a necessidade de uma palestra voltada aos nossos servidores e colaboradores para promover uma comunicação cada vez mais eficaz no ambiente de trabalho, ampliando o diálogo e contribuindo para a eficiência nas atividades”, destacou Ana Paula Aragão, chefe da Unidade de Governança e Gestão (UGG), da FAPDF.

Comunicação além das palavras

Ao contrário do que muitos pensam, comunicar-se bem vai além de escolher palavras corretas ou adotar um tom de voz educado. Durante a palestra, foi destacado o fator essencial para a qualidade da comunicação que é a intenção verdadeira de ouvir o outro, sem julgamentos, buscando compreender suas necessidades e sentimentos. É essa disposição genuína que transforma o diálogo e amplia as possibilidades de entendimento e colaboração.

Em ambientes de alta demanda, como instituições públicas de ciência e tecnologia, onde prazos e dados orientam grande parte das atividades, a CNV contribui para criar uma cultura de conversas francas, tranquilas e acolhedoras. “É importante que reuniões e solicitações de atividades sejam espaços de escuta e de checagem mútua de compreensão, fortalecendo o engajamento das equipes”, destaca Heloísa.

Segundo Heloísa, a escuta ativa é uma habilidade fundamental nesse processo: dedicar tempo e atenção real para ouvir, sem interromper ou julgar, é um exercício poderoso para criar ambientes mais saudáveis e produtivos. “Se não for possível ouvir com qualidade naquele momento, o ideal é ser sincero e combinar um horário melhor para a conversa”, orienta.

A psicóloga Heloísa do Abiahy falou sobre o uso da CNV no ambiente de trabalho: “É importante que reuniões e solicitações de atividades sejam espaços de escuta e de checagem mútua de compreensão, fortalecendo o engajamento das equipes” | Foto: Divulgação/FAPDF

Ferramenta para a inovação institucional

Além de promover relações mais respeitosas, a palestra sobre comunicação não violenta também representa uma ferramenta estratégica de inovação. Ao favorecer a abertura para o diálogo e a cooperação, a CNV impulsiona a capacidade das equipes de resolver conflitos de maneira criativa e de construir soluções mais sustentáveis para os desafios institucionais.

Problemas de comunicação podem gerar conflitos, impactando negativamente a produtividade e o bem-estar no local de trabalho. Nesse contexto, a comunicação não violenta destaca-se como uma alternativa essencial para criar ambientes mais saudáveis e produtivos.

“Praticar a CNV é uma maneira inteligente de fortalecer a convivência e transformar conflitos em oportunidades de crescimento pessoal e profissional”, destacou o vice-presidente da FAPDF, Paulo Nicholas.

 

Por Agência Brasília, com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa | Edição: Carolina Caraballo