Educação

Professores de Samambaia participam de formação sobre matemática

Iniciativa capacitará 200 professores dos 4º e 5º anos do ensino fundamental

 

Professores dos 4º e 5º anos do ensino fundamental das escolas da rede pública de Samambaia vão inverter os papéis normalmente exercidos no dia a dia e serão alunos durante a formação Descomplicando a Matemática. A iniciativa, promovida pela Coordenação de Ensino da Regional de Samambaia, tem o intuito de fornecer novas possibilidades de materiais e dinâmicas que potencializem a aprendizagem da matemática pelos estudantes.

Na aula inaugural, nesta quarta-feira (18), a coordenadora da Unidade de Educação Básica (Unieb) de Samambaia, Michele Camargo, apresentou o cronograma do curso. Serão quatro encontros para 200 professores, com oficinas práticas com os temas: Agrupamento e Desagrupamento; Divisão e Fração; Números Decimais; e Sistemas de Medidas.

A formação será finalizada ainda em setembro com um momento de compartilhamento de práticas e técnicas de aprendizagem exitosas já implantadas na rede, somando 30h de capacitação, em parceria com a Escola de Aperfeiçoamento de Profissionais da Educação (Eape).

Michele apresentou um panorama geral do rendimento dos estudantes de Samambaia em matemática, segundo o Saeb, avaliação que usa questionários e provas para avaliar a qualidade da educação básica no Brasil. “Diante do histórico de baixo rendimento dos estudantes em avaliações de matemática, planejamos uma formação para os professores visando trazer novas técnicas e dinâmicas para tornarmos o aprendizado mais interessante e eficiente”, explica Michele.

Motivação

Uma das estratégias para desmitificar a ideia de que matemática é difícil é aproximar a disciplina do dia a dia dos alunos

Segundo Dulcemara Marçal, palestrante do evento e professora da rede, a relação dos professores com a matemática reflete na aprendizagem dos alunos. Portanto, é de grande importância que eles estejam motivados e capacitados a usarem técnicas novas que atendam o contexto das crianças. Por exemplo, atualmente cédulas de dinheiro são pouco usadas, então as dinâmicas de aprendizagem precisam ser atualizadas.

“Eu estudo a matemática há mais de 15 anos e vejo que quanto mais conseguimos trazer exemplos reais do cotidiano do estudante, maior a chance de envolvimento dele no processo de aprendizagem. É preciso trazer dinâmicas e materiais interessantes aos olhos deles”, explicou Dulcemara.

 

Por Agência Brasília, com informações da Secretaria de Educação | Edição: Vinicius Nader