Os profissionais se identificam, mas Ă© importante que o usuĂĄrio sempre anote os dados do servidor, como o nome, a matrĂcula e a unidade de referĂȘncia
Desde janeiro, o sistema socioassistencial do Distrito Federal estĂĄ funcionando normalmente por agendamento prĂ©vio. PorĂ©m, com o aumento dos casos de covid-19, o atendimento nas unidades do Centro de ReferĂȘncia em AssistĂȘncia Social (Cras) e do Centro de ReferĂȘncia Especializado em AssistĂȘncia Social (Creas) passaram a ser, preferencialmente, remotos, conforme determina Portaria nÂș 11, de 11 de março deste ano, da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).
âCaso o usuĂĄrio nĂŁo consiga fazer o atendimento naquele momento em que o servidor liga, Ă© remarcado um horĂĄrioâ. Kariny Alves, subsecretĂĄria de AssistĂȘncia Social da Sedes
Antes da publicação dessa portaria, ao fazer o agendamento, o usuårio, no ato da inscrição, optava pelo atendimento remoto ou presencial. Nos casos em que a pessoa escolhia ser atendida diretamente na unidade, um profissional era designado para entrar em contato por telefone para avaliar a situação, explicar as novas regras e fazer o atendimento pelo telefone.
âCaso o usuĂĄrio nĂŁo consiga fazer o atendimento naquele momento em que o servidor liga, Ă© remarcado um horĂĄrioâ, orienta a subsecretĂĄria de AssistĂȘncia Social da Sedes, Kariny Alves. âOs profissionais se identificam antes, mas Ă© importante que o usuĂĄrio sempre anote os dados do servidor: o nome, a matrĂcula e a unidade de referĂȘncia. HĂĄ pessoas que ficam com receio de atender o servidor, ficam em dĂșvida se a ligação Ă© mesmo do GDF. Nesse caso, o usuĂĄrio, com os dados do servidor jĂĄ anotados, pode confirmar as informaçÔes. Ă fundamental que o usuĂĄrio tambĂ©m tenha segurança nesse atendimento.â
De acordo com a gestora, o atendimento remoto e o teletrabalho foram priorizados neste momento da pandemia de covid-19 justamente para preservar a saĂșde dos usuĂĄrios e dos servidores da Sedes. âO atendimento remoto resguarda o usuĂĄrio, que nĂŁo precisa se deslocar atĂ© a unidadeâ, explica. âMuitas vezes, as pessoas precisam pegar um transporte pĂșblico para chegar Ă unidade, entĂŁo, o atendimento remoto facilita esse acessoâ.
Os atendimentos presenciais serĂŁo realizados somente para a oferta do serviço de acolhimento institucional e a operacionalização de benefĂcios eventuais da modalidade auxĂlio-funeral, alĂ©m de casos emergenciais.
âSĂŁo as situaçÔes de concessĂŁo de auxĂlio por morte, ou questĂ”es relacionadas Ă violação de direitosâ, complementa a subsecretĂĄria. âĂs vezes, ocorreu uma violĂȘncia naquele momento, e a pessoa pode ir atĂ© a unidade socioassistencial em que vai ser atendida. Se for um caso extremo, vamos fazer o atendimento presencial com toda a segurança, respeitando o distanciamento social, com os itens de proteção.â
Segurança para o servidor
âA assistĂȘncia social Ă© uma atividade considerada essencial, por isso nĂŁo podemos reduzir o ritmoâ. Thiago Pinheiro, secretĂĄrio executivo da Sedes
Com as medidas de restrição adotadas pelo GDF contra o avanço da covid-19, a Sedes tambĂ©m publicou uma circular interna estabelecendo as diretrizes para atendimento socioassistencial durante a atual situação de emergĂȘncia em saĂșde pĂșblica.
A norma regulamenta a adoção do teletrabalho para os servidores da pasta e determina o cumprimento da carga horĂĄria em regime de revezamento, entre atividade presencial e teletrabalho â nos casos dos servidores das unidades do Cras, Creas e do Centro de ConvivĂȘncia e Fortalecimento de VĂnculos â e atividades de gestĂŁo.
O secretĂĄrio executivo da Sedes, Thiago Pinheiro, explica que essas medidas garantem a continuidade dos trabalhos da secretaria. âA assistĂȘncia social Ă© uma atividade considerada essencial, por isso nĂŁo podemos reduzir o ritmoâ, ressalta. âEstamos mantendo todos os serviços e monitorando o andamento dos trabalhos. Nossa expectativa Ă© ainda reforçar nossa rede de proteção socialâ.
Confira, na arte abaixo, os telefones atualizados das unidades do Cras.
*Com informaçÔes da Sedes