Mobilidade

Viaduto do Riacho Fundo tem pavimentação finalizada e ganha meios-fios

Trabalho antecede serviços de sinalização viÔria e paisagismo da região; GDF investiu mais de R$ 22 milhões na obra, que beneficiarÔ cerca de 100 mil motoristas

 

Quem mora e passa pelo Riacho Fundo diariamente vê que as obras do viaduto, logo na entrada da cidade, estão mais próximas de serem concluídas. Nesta semana, os serviços chegaram à fase final de acabamento, com a conclusão do asfaltamento dos acessos e o início da instalação de meios-fios.

Segundo Sandra Martins, engenheira do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) responsÔvel pela obra, até o momento, jÔ foram aplicadas 3 mil toneladas de massa asfÔltica e 600 metros de um total de 1,6 km de meios-fios foram instalados. Nas próximas semanas, as equipes devem iniciar a pintura da sinalização viÔria e o paisagismo da Ôrea, marcando as etapas finais da obra.

Os próximos passos da obra do viaduto do Riacho Fundo serão o plantio de grama e a recomposição ambiental | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília

ā€œOs próximos passos sĆ£o o plantio de grama em toda a extensĆ£o do viaduto e a recomposição ambiental em Ć”reas que foram escavadas. Finalizadas essas etapas, a obra estarĆ” concluĆ­da e o fluxo de carros serĆ” liberadoā€, explica.

O viaduto vai beneficiar 100 mil motoristas que trafegam pela Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). O Governo do Distrito Federal (GDF) investiu mais de R$ 22 milhões na obra, que gerou mais de 300 empregos diretos e indiretos.

O administrador regional do Riacho Fundo, Anderson Junio Siqueira Braga, ressalta que a obra Ć© um marco na mobilidade urbana da regiĆ£o administrativa. ā€œEsse viaduto vai trazer tranquilidade e rapidez para quem quer chegar tanto no Riacho Fundo quanto em Samambaia e no Areal. Hoje um dos principais problemas aqui Ć© o gargalo desse balĆ£o que dĆ” acesso ao Riacho Fundo, que impede um trĆ¢nsito mais fluido. Mais de 100 mil pessoas vĆ£o chegar em casa em menos tempo. Ɖ uma obra que vai trazer mais comodidade para a populaçãoā€, destaca.

Para o gerente Adeilton Nascimento, 49, ver as obras sendo finalizadas Ć© animador. ā€œA expectativa Ć© que a gente consiga ter mais fluidez no trĆ¢nsito. Antes dessa obra, a população do DF pensava duas vezes antes de vir para o Riacho Fundo por conta dos engarrafamentos. Com a liberação do viaduto, vai ser bem mais prĆ”tico e rĆ”pido. Vai ser ótimoā€, diz.

O empresĆ”rio Leonardo Dantas destaca que a obra trarĆ” ā€œmenos trĆ¢nsito e mais qualidade de vidaā€ para a população

A expectativa positiva tambĆ©m Ć© compartilhada pelo empresĆ”rio Leonardo Dantas, 47. ā€œClaro que qualquer obra traz transtornos, mas esse viaduto trarĆ” muitos benefĆ­cios. Essa Ć© uma regiĆ£o de gargalo e isso vem de muito tempo. Mas isso vai mudar e vai melhorar muito. Menos trĆ¢nsito e mais qualidade de vidaā€, afirma.

Fluxo de veĆ­culos

Construído em trincheiras, o viaduto terÔ duas pistas subterrâneas para atender aos dois sentidos da via, contemplando quem se desloca em direção a Samambaia e aqueles que desejam ir ao Plano Piloto.

Com a conclusão da obra, o balão próximo ao 21º Grupamento de Bombeiro Militar serÔ eliminado. A rotatória, atualmente, é usada pelos motoristas para acessar a região administrativa e a Área de Desenvolvimento EconÓmico (ADE), em Águas Claras, e costuma ficar engarrafada nos horÔrios de pico.

As pistas terão 200 metros de comprimento cada uma e facilitarão o acesso tanto para o Riacho Fundo quanto para a ADE de Águas Claras.

Mais seguranƧa

O GDF tambƩm instalou gradis de metal na EPNB para impedir a travessia arriscada dos pedestres, especialmente nos locais onde existem passarelas.

As estruturas foram instaladas em três locais: na altura de Samambaia, próximo ao DER-DF; na altura do Riacho Fundo, próximo ao viaduto e após o balão no sentido Samambaia; e na altura do Núcleo Bandeirante, debaixo da passarela.

Outro trecho que ganhou gradis estÔ abaixo da passarela no trecho após a rotatória no sentido do Plano Piloto.

 

Por Mayara da Paz, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader